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Contribuintes pagaram 3 mil milhões de euros a privados por bens e serviços contra a pandemia

Os dados são do Tribunal de Contas e abrangem dois anos, desde março de 2020. A grande maioria do valor contratado ficou isento de fiscalização prévia. Construtoras, fabricantes de vacinas e empresas de telecomunicações lideram lista.

Em 2020, primeiro ano de pandemia, registou-se uma “quebra sem precedentes” da atividade hospitalar tanto no público como no privado.
Nuno André Ferreira
05 de Agosto de 2022 às 09:19
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Os primeiros dois anos de pandemia custaram aos contribuintes 2.976 milhões de euros em pagamentos de bens e serviços a privados, revelam levantamentos do Tribunal de Contas e cálculos do Dinheiro Vivo, destacados esta sexta-feira pelo Diário de Notícias.

A análise do TdC abrange o período de março de 2020 a março deste ano, embora tinha sido feita por fases. O quarto relatório foi publicado na sexta-feira.

O TdC encontrou 22 mil contratos isentos de fiscalização prévia, que representam 88,5% do montante total, o que será explicado com a necessidade de agilizar as compras.

O ministério da Saúde é responsável por 90% dos contratos e a Acciona surge como a empresa com o maior contrato público, o concurso para a construção do Hospital Central do Alentejo, no valor de 148,9 milhões de euros.

O universo Pfizer (146 milhões), o grupo Luz Saúde (37 milhões) e a construtora Embeiral (23 milhões) também se destacam em cada uma das análises do TdC. No terceiro levantamento lidera a Altice Meo (29,6 milhões).

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