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Bilionários norte-americanos ficaram 1 bilião de dólares mais ricos durante a governação de Trump
Os números não mentem, apesar da pandemia, vivemos na era dos bilionários. Após a eleição de Trump, a riqueza combinada dos 200 norte-americanos mais ricos duplicou, alcançando 2,8 biliões de dólares.
No ano de 2016 os Estados Unidos elegeram o seu primeiro presidente bilionário, Donald Trump. Desde essa altura, os 200 norte-americanos mais ricos têm vindo a aumentar a sua riqueza atingindo neste ano atípico 2,8 biliões de dólares, segundo apurou a Bloomberg.
Com as eleições presidenciais de dia 3 de novembro à porta, os americanos demonstram alguma preocupação quanto ao futuro do país. Contudo, para os mais afortunados o desassossego é ainda maior, visto que está em causa o seu património líquido.
Durante o mandato de Donald Trump os norte-americanos mais ricos aumentaram ainda mais as suas fortunas. Todavia, caso Joe Biden assuma a presidência os impostos irão aumentar, o que tem levado os bilionários dos Estados Unidos a tomar precauções e proteger os seus pertences.
"Trump não é responsável por muitos dos fatores de longo prazo que estão a provocar estas grandes mudanças. No entanto, as alterações na política de Trump serviram para exacerbar em vez de amortecer essas tendências", disse à Bloomberg Kimberly Clausing, professor de economia do Reed College.
Os bilionários norte-americanos do índice da Bloomberg passaram de uma fortuna combinada de 1,8 biliões de dólares em 2016 para 2,8 biliões na semana passada. Estes ganhos devem-se, em grande parte, ao mercado de ações que cresceu continuamente durante o mandato de Trump.
As fortunas dos bilionários norte-americanos estão a crescer desde o ano de 1970, sendo que quanto mais rico for um bilionário maior é o aumento da riqueza. Caso seja eleito, Biden promete reverter esta tendência elevar os impostos a quem aufira mais de 400 mil dólares por ano.
Numa altura em que os muitos milionários pressionam os governos para aumentarem os seus próprios impostos, de modo a diminuírem as desigualdades, resta saber quem sairá vencedor do duelo agendado para o dia 3 de novembro: Trump ou Biden.