Notícia
Ajudas à banca custaram 22 mil milhões desde 2008. BES/NB recebeu mais de 25%
Tribunal de Contas calcula que em 2020, o Estado gastou 1.075 milhões de euros em apoios públicos ao setor financeiro. Média desde 2008 atinge 1,68 mil milhões por ano. BES/Novo Banco recebeu um quarto do valor.
O Tribunal de Contas estima que em 2020 as ajudas públicas ao setor financeiro tenham atingido 1.075 milhões de euros. O valor (que ainda assim é o mais baixo desde 2016, quando o Ministério das Finanças passou um cheque de 259 milhões) está no parecer sobre a Conta Geral do Estado publicado nesta quarta-feira pela entidade fiscalizadoras dos gastos públicos.
Os juízes escrevem também que no total do período analisado, que começa em 2008, as despesas públicas neste âmbito atingiram 29,15 mil milhões de euros, com as receitas a cobrirem 7,32 mil milhões, originando um saldo desfavorável para o Estado de 21,84 mil milhões de euros (10,9% do PIB de 2020)". A média é agora de 1,68 mil milhões de euros por ano.
Ao longo deste período de 13 anos, lê-se no relatório, "o BES/NB foi a instituição financeira maior beneficiária destes apoios públicos". A afirmação é concretizada em números: a resolução do Banco Espírito Santo, e a consequente criação do Novo Banco, representam uma despesa superior a 8 mil milhões de euros, que representa mais de 25% dos encargos totais do Estado neste capítulo.
Em 2020 o Estado gastou 1.035 milhões de euros em injeções no Novo Banco. Desde a venda da instituição, os cofres públicos já suportaram uma despesa de 3,29 mil milhões com a organização liderada por António Ramalho.
Os juízes escrevem também que no total do período analisado, que começa em 2008, as despesas públicas neste âmbito atingiram 29,15 mil milhões de euros, com as receitas a cobrirem 7,32 mil milhões, originando um saldo desfavorável para o Estado de 21,84 mil milhões de euros (10,9% do PIB de 2020)". A média é agora de 1,68 mil milhões de euros por ano.
Em 2020 o Estado gastou 1.035 milhões de euros em injeções no Novo Banco. Desde a venda da instituição, os cofres públicos já suportaram uma despesa de 3,29 mil milhões com a organização liderada por António Ramalho.