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Zona Euro já soma quarto mês de quedas nos preços

Na Zona Euro, os preços no consumidor caíram, em novembro, pelo quarto mês consecutivo, depois de a inflação ter entrado em território negativo, em agosto, pela primeira vez em quatro anos.

O consumo caiu, não tanto por falta de rendimentos, mas pelas restrições e receio provocado pela pandemia.
Rob Engelaar/EPA
17 de Dezembro de 2020 às 10:47
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A taxa de inflação na Zona Euro permaneceu em -0,3% em novembro, o que significa que a região assiste a uma descida homóloga dos preços no consumidor há quatro meses consecutivos.

Os dados do Eurostat, revelados esta quinta-feira, 17 de dezembro, mostram que a evolução dos preços ficou estável face a outubro e setembro (-0,3%) e em linha com a primeira estimativa revelada por este organismo.

No conjunto mais alargado dos 27 Estados-membros da União Europeia, os preços ainda sobem face ao período homólogo, ainda que bem abaixo dos avanços registados antes da pandemia. No bloco dos 27, a taxa de inflação permaneceu em 0,2%, que é igualmente o mesmo valor observado nos dois meses anteriores.

Há um ano, em novembro de 2019, a taxa de inflação estava em 1% na Zona Euro e 1,3% na União Europeia.



Olhando para o conjunto dos Estados-membros da UE, as taxas de inflação mais baixas foram observadas na Grécia (-2,1%), Estónia (-1,2%), Eslovénia e Chipre (ambos -1,1%) e as mais altas na Polónia (3,7%), Hungria e Chéquia (ambos 2,8%).

Em Portugal, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC) –o indicador que é usado pelo Eurostat e que permite uma comparação entre os países – desceu pelo quinto mês consecutivo, fixando-se em -0,4%.

No que respeita às categorias de preços, a evolução geral foi penalizada sobretudo pela evolução dos preços da energia e dos bens industriais não energéticos, enquanto a alimentação, álcool e tabaco, e os serviços, ajudaram a atenuar a quebra, com evoluções positivas.

A taxa de inflação na Zona Euro, que estava em 1,2% em fevereiro, quando a pandemia chegou em força à região, registou uma queda abrupta para 0,3% logo em abril e entrou em território negativo em agosto pela primeira vez desde maio de 2016.

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