Notícia
PS critica Governo português e estratégia do Syriza
O PS criticou esta segunda-feira, 29 de Junho, o Governo português por alegada falta de empenhamento num acordo entre a Grécia e os restantes Estados-membros da Zona Euro e o executivo do Syriza por optar por uma estratégia de "confrontação".
29 de Junho de 2015 às 13:12
Marcos Perestrello, líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, falava em conferência de imprensa, depois de interrogado sobre a ausência de acordo entre o Governo grego e os credores, representados pelas instituições da troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
"O PS acompanha a evolução da situação da Grécia e da Europa com elevada preocupação, já que a falta de acordo é uma péssima notícia para a Europa e para Portugal", declarou o vice-presidente da bancada socialista.
Na perspectiva do dirigente socialista, o Governo português "errou ao não se empenhar na obtenção desse acordo, mas também consideramos que o Governo grego do Syriza errou ao assumir uma opção estratégica de confrontação com as instituições europeias".
Mais do que as consequências do referendo convocado pelo Governo do Syriza sobre o acordo que é proposto pelos credores à Grécia, Marcos Perestrello preferiu salientar que "um não acordo é muito prejudicial para a Europa e para Portugal".
"Deve haver um esforço de todas as partes envolvidas na obtenção de um acordo", frisou, antes de criticar também "o excesso de austeridade" a que a Grécia foi sujeita desde 2010.
"Apesar de não ter sido tão grande como na Grécia, a austeridade em Portugal também teve resultados muito negativos. A destruição de meio milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos é um dos resultados das políticas de austeridade", acrescentou.
"O PS acompanha a evolução da situação da Grécia e da Europa com elevada preocupação, já que a falta de acordo é uma péssima notícia para a Europa e para Portugal", declarou o vice-presidente da bancada socialista.
Mais do que as consequências do referendo convocado pelo Governo do Syriza sobre o acordo que é proposto pelos credores à Grécia, Marcos Perestrello preferiu salientar que "um não acordo é muito prejudicial para a Europa e para Portugal".
"Deve haver um esforço de todas as partes envolvidas na obtenção de um acordo", frisou, antes de criticar também "o excesso de austeridade" a que a Grécia foi sujeita desde 2010.
"Apesar de não ter sido tão grande como na Grécia, a austeridade em Portugal também teve resultados muito negativos. A destruição de meio milhão de postos de trabalho nos últimos quatro anos é um dos resultados das políticas de austeridade", acrescentou.