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Governo espanhol melhora estimativas de crescimento em 2017 para 2,7%

Mariano Rajoy anunciou a revisão em alta de 2,5% para 2,7%, depois de várias instituições se terem mostrado mais confiantes no rumo da economia.

Reuters
20 de Abril de 2017 às 15:41
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O presidente do Governo de Espanha anunciou esta quinta-feira, 20 de Abril, que o Conselho de Ministros vai aprovar na próxima semana uma revisão em alta das estimativas para o crescimento este ano.

Mais optimista com o rumo da economia, o Executivo de Mariano Rajoy vai melhorar as suas projecções para a subida do PIB de 2,5% para 2,7%, segundo avança a imprensa espanhola.

A decisão surge na sequência de uma série de revisões em alta por parte de várias instituições, como o FMI, que aponta para um crescimento de 2,6%, o BBVA, para 3%, e o Banco de Espanha, que melhorou recentemente as suas previsões de 2,5% para 2,8%.

Rajoy, que anunciou a medida num evento de comemoração dos 40 anos da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), justificou-a com os dados sólidos do crescimento e emprego nos últimos anos e com o sucesso das suas reformas. À plateia de empresários e sindicatos avisou que não se pode permitir "nem uma marcha trás nem uma travagem" nessas políticas.

"Não se pode fazer marcha atrás nas reformas porque funcionaram, não se pode voltar atrás no caminho da recuperação, há que seguir com as políticas reformistas, porque o mundo muda dia-a-dia e não podemos ficar para trás", assinalou o chefe do Governo.

Recentemente, numa entrevista ao Cinco Días, também o ministro da Economia, Luis de Guindos admitiu que o crescimento poderá rondar os 3%, ainda que o Governo prefira ser "prudente e cauteloso" nas suas projecções.

Quando melhorou as suas estimativas, no início deste mês, o Banco de Espanha sublinhou, porém, que há riscos que se prendem sobretudo com o "contexto externo".

 

"Recentemente, observou-se uma intensificação da propensão para a introdução de barreiras proteccionistas em algumas economias desenvolvidas. Uma materialização destas incidências daria lugar a um efeito adverso sobre o comércio mundial, que poderia ser especialmente pernicioso para uma economia como a espanhola, cuja recuperação foi muito favorecida pelo crescimento das exportações", referiu o Banco de Espanha.  

 

Além disso, acrescentou o banco central, "o grau de incerteza em relação às implicações da saída do Reino Unido da UE continua a ser elevado, num contexto em que se desconhece a duração e o resultado das negociações bilaterais". 

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