Notícia
Ex-presidente do INE grego condenado por falha de informação
A condenação - embora com pena suspensa - mostra ter ficado provado que Andreas Georgiou violou os deveres de partilha de informação dentro da autoridade estatística. O ex-responsável foi ilibado de outras duas acusações.
O ex-presidente da autoridade estatística grega, em funções antes do resgate da troika, foi considerado culpado de violação dos seus deveres durante a crise de dívida no país.
Andreas Georgiou, antigo líder da Elstat, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos depois de ter sido, em Dezembro, ilibado das mesmas acusações por outro tribunal de recurso, avança o Financial Times. Foi então que um procurador, Xeni Dimitriou, decidiu reabrir o caso.
Andreas Georgiou, antigo líder da Elstat, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos depois de ter sido, em Dezembro, ilibado das mesmas acusações por outro tribunal de recurso, avança o Financial Times. Foi então que um procurador, Xeni Dimitriou, decidiu reabrir o caso.
As acusações a Georgiou, consideradas provadas, recaíam sobre a falha em prestar mensalmente informação aos restantes membros da direcção do instituto. Em causa está, segundo o Kathimerini, a decisão de rever em alta o défice de 2009 sem consultar os restantes membros da administração.
As reuniões do organismo foram suspensas depois de a polícia ter detectado que o computadorde Georgiou tinha sido acedido indevidamente pelo vice-presidente da organização e que os seus e-mails tinham sido partilhados com os restantes membros da administração.
O antigo responsável tem sido investigado por indícios de que terá deliberadamente inflacionado os números do défice de 2009 (de 12,5% do PIB para 15,4% do produto) para que a Grécia fosse forçada a pedir um resgate à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional.
As reuniões do organismo foram suspensas depois de a polícia ter detectado que o computadorde Georgiou tinha sido acedido indevidamente pelo vice-presidente da organização e que os seus e-mails tinham sido partilhados com os restantes membros da administração.
O antigo responsável tem sido investigado por indícios de que terá deliberadamente inflacionado os números do défice de 2009 (de 12,5% do PIB para 15,4% do produto) para que a Grécia fosse forçada a pedir um resgate à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional.
O tribunal deixou cair duas outras acusações, envolvendo o facto de ocupar simultaneamente por quatro meses - de Agosto a Novembro de 2010 - cargos no Fundo Monetário Internacional e de não reunir a direcção da agência estatística com a regularidade necessária.