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Eurogrupo quer sinais concretos da Grécia até 15 de Julho

Há uma nova data a ter em conta na crise de Grécia. Os ministros das Finanças terão acordado que o governo grego poderá começar negociações se até 15 de Julho fizer aprovar no seu Parlamento algumas das medidas exigidas para se avançar com o terceiro resgate.

Bloomberg
12 de Julho de 2015 às 17:20
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Os ministros das Finanças chutaram a bola para os líderes da Zona Euro que estão reunidos na Cimeira extraordinária.


Já não há confiança no governo grego. Confiança foi a palavra usada por muitos dos ministros das Finanças, mas também pelos seus líderes em relação à Grécia. Por isso querem não apenas mais medidas e compromissos fortes, como esperam ver já a partir de segunda-feira sinais por parte do Executivo de Alexis Tsipras de também está empenhado na execução de um novo programa.

Como?  Avançando já com propostas legislativas no seu Parlamento. Alex Stubb, ministro finlandês das Finanças, até determinou um prazo: 15 de Julho, ou seja, quarta-feira próxima.


Foi também pela voz deste ministro que se soube que houve propostas para medidas mais drásticas. Até porque, como referiu o primeiro-ministro de Malta, a situação de há 10 dias é diferente da actual. "A situação deteriorou-se", disse à entrada da Cimeira do Euro.


De acordo com Alex Stubb a reunião do Eurogrupo teria servido para se assentar em quatro pontos. Medidas para avançar nas privatizações, que o próprio Stubb apelidou de "duras". Também haveria medidas relacionadas com o mercado de trabalho, IVA e pensões. O ministro belga acrescentou que havia acordo para 90% dos assuntos, mas que não é suficiente.


Alex Stubb, que à entrada do Eurogrupo parecia dos mais cépticos, à saída parecia, pelo contrário, dos mais convencidos de que se tinham feito progressos.


O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, voltou a baixar as expectativas quando saiu da reunião dos ministros das Finanças, dizendo que foram feitos progressos, mas ainda "estão em aberto questões importantes".

E estando em aberto questões importantes a bola passa agora para os líderes que, pelas declarações proferidas, têm tudo em aberto, mesmo o Plano B. Ainda assim o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, acredita que se fosse para discutir a saída da Grécia a cimeira a 28 não teria sido desconvocada.


À entrada para a Cimeira do Euro, Muscat foi dos afinou pelo diapasão de Angela Merkel dizendo que a manutenção da Grécia do Euro não pode ser conseguida a qualquer custo. Uma mensagem de que uma saída temporária da Grécia da zona euro ou o Plano B de saída da Grécia continuam em cima da mesa. 

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