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Crise grega ao minuto, 12 de Julho: Líderes do euro chegam a acordo após mais de 15 horas de negociações

Os líderes da Zona Euro estão reunidos há mais de 15 horas. Há duas questões ainda por resolver: a Grécia não quer o envolvimento do FMI no programa de resgate pós-2016 e considera que os 50 mil milhões de euros em vendas de activos constituem um valor demasiado elevado. Acompanhe aqui os acontecimentos.

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Continue a acompanhar todos os desenvolvimentos no minuto-a-minuto de segunda-feira do Negócios.

07h59
O primeiro-ministro de Malta também já confirmou no Twitter que foi alcançado um acordo.

07h47
Fumo branco. Após mais de 15 horas de negociações, os líderes do euro parecem ter chegado a acordo. Charles Michel, primeiro-ministro da Bélgica, acabou de colocar no Twitter: "Acordo". 

07h30 - 16 horas e 10 minutos após o início da cimeira de líderes da Zona Euro, faltam apenas seis horas e meia para o próximo Eurogrupo, salienta o The Wall Street Journal.

 

07h29 - "É oficial. Esta cimeira do euro é a mais longa cimeira da história da União Europeia, superando a do Tratado de Nice em 2000", diz Herman Grech, do Times of Malta.

 

07h27 - "Acordei e apercebi-me que a cimeira de líderes do euro ainda prossegue. Deixo a minha solidariedade para todos os participantes, dentro e fora da sala", escreveu Alexander Stubb, ministro finlandês das Finanças, na sua conta de Twitter.

 

Stubb deverá regressar à sede da Comissão Europeia esta tarde, para mais um Eurogrupo. Será que esta cimeira do euro já terá terminado por essa hora?, questiona-se o The Guardian.

 

07h23 - Várias fontes avançaram ao The Guardian que alguns intervenientes nas negociações mostram-se favoráveis a abrir mão dos 50 mil milhões de euros num fundo independente destinado a reservar o dinheiro obtido com as privatizações na Grécia. O FMI fala em sete mil milhões, os gregos em 17 mil milhões. Mas os alemães insistem nos 50 mil milhões. 

 

07h14 - A cimeira de líderes da Zona Euro dura há mais de 15 horas.

 

07h12 - O The Wall Street Journal analisa o "triângulo impossível"

 

07h05 - No editorial desta segunda-feira, 13 de Julho, o diário grego Agvi [que significa ‘A Madrugada’ e que é considerado o ‘matutino da Esquerda’] sublinha que "a Alemanha não tem o direito de destruir a Europa pela terceira vez em 100 anos".

 

06h55 - A presidente lituana, Dalia Grybauskaite, também já saiu do edifício onde decorre a cimeira dos líderes do euro, em Bruxelas, revela o The Guardian. A CNBC avança que, quando questionada sobre se já há um acordo, Grybauskaite respondeu: "quase, quase".

 

06h47 - O primeiro-ministro esloveno, Miro Cerar, saiu do edifício Justus Lipsius devido a um encontro com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, mas fica representado na cimeira pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte. À saída, disse que há ainda uma questão pendente, o que aponta para que o ‘assunto FMI’ tenha ficado mesmo resolvido a desfavor das pretensões gregas.

 

 

06h31 - A reacção dos mercados a esta maratona de negociações, ainda inconclusivas, está a ser "surpreendentemente silenciosa", comentou à AFP um estratega do Citigroup, Steven Englander. Na Ásia, as bolsas subiram, ao passo que o euro segue a ceder, mas pouco, face ao dólar e ao ine.

 

06h27 - Olaf Gersemann, editor de Economia do Die Welt & Welt am Sonntag, diz, citando fontes sob anonimato, que Tsipras não conseguiu o seu intento de retirar a supervisão do FMI de qualquer novo plano de resgate da Grécia. Este era um dos dois pontos da discórdia na mais recente proposta de compromisso.

 

06h18 - As propostas em cima da mesa para a Grécia são ‘muito mas muito mais duras" do que quaisquer outras vistas até agora, diz Nina Schick, do think tank Open Europe, citada pela BBC News. A analista sublinha que toda a Zona Euro está dividida em relação à Grécia, mas que muitos países estão a apoiar a Alemanha. "O Governo finlandês pode até cair se houver um terceiro resgate", afirma Nina Schick.

 

Recorde-se que este domingo, 12 de Julho, as notícias da imprensa finlandesa davam conta de que o partido Verdadeiros Finlandeses ameaçou sair do Governo se o Executivo que apoia se mostrar favorável a um terceiro resgate à Grécia. O parlamento finlandês terá mesmo decidido que não aceitará um novo resgate para a Grécia, tendo mandatado o Governo para bloquear um acordo nesse sentido no Eurogrupo.

 

05h51 - Esta segunda-feira, 13 de Julho, a Grécia deveria proceder a mais um reembolso de dívida ao FMI, desta vez no valor de 451 milhões de euros. Atendendo a que no dia 30 de Junho não pagou os cerca de 1,6 mil milhões devidos pelo acumulado das quatro parcelas que venciam nesse mês, o valor em falta ao Fundo ascenderá agora a cerca de dois mil milhões de euros. 

 

05h34 - A imprensa local avança que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, a chanceler alemã, Ângela Merkel, o presidente francês, François Hollande, e o presidente do Conselho Europeu Donald Tusk, estão de novo reunidos.

 

05h23 - Em resumo, há duas questões ainda por resolver: a Grécia não quer o envolvimento do FMI no programa de resgate pós-2016 e considera que os 50 mil milhões de euros em vendas de activos constituem um valor demasiado elevado, dizendo que o máximo que pode obter actualmente com as privatizações é 17 mil milhões. Além disso, não lhe agrada que esse dinheiro seja guardado num fundo independente sediado no Luxemburgo. O dinheiro deve manter-se em Atenas, defende.

 

05h05 - "O resto está bem, mas não muito bem. Com uma arma apontada à cabeça, também diriam Ok", afirma um responsável governamental grego à AFP.

 

04h58 - O primeiro-ministro de Malta anuncia, na sua conta de Twitter, uma nova pausa – a terceira - na cimeira de líderes da Zona Euro. Desta vez para consultas finais. 

 

 

04h37 - Alessandro Leipold, ex-director do departamento europeu do FMI, continua atento às negociações. Revela agora, na sua conta de Twitter, o seu desagrado perante a insistência da Grécia em querer o FMI afastado de um terceiro resgate: "Então a Grécia está contra o envolvimento da única instituição que reconhece que o país precisa de um alívio da dívida? É o mundo em que vivemos." 

 

Recorde-se que a 2 de Julho o organismo liderado por Christine Lagarde sublinhou no seu relatório divulgado nesse dia que a Grécia precisava de um alívio da dívida em larga escala (cerca de 30% do seu PIB).

 

 

04h15 - Um responsável grego confirmou que o Fundo Monetário Internacional é uma das questões a resolver. O actual programa de resgate do FMI à Grécia termina em Março de 2016 e Atenas não quer que o Fundo seja um participante activo num terceiro pacote de assistência financeira, mas o envolvimento do FMI é um ponto assente para os alemães em particular, refere o The Telegraph.

 

O ponto 8 do Tratado que cria o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) diz o seguinte: "O MEE cooperará estreitamente com o Fundo Monetário Internacional (FMI) na concessão de apoio de estabilidade. Solicitar-se-á a participação activa do FMI tanto num plano técnico como financeiro. Espera-se dos Estados-Membros da área do euro que solicitem assistência financeira ao MEE que, sempre que possível, dirijam um pedido análogo ao FMI."

 

03h47 - A imprensa britânica avança que as duas questões pendentes dizem respeito à supervisão do FMI após Março de 2016 e ao fundo de privatização no valor de 50 mil milhões de euros.

 

Relativamente à segunda questão, recorde-se que a Alemanha, depois de chumbar a última proposta de Atenas, apresentou um documento onde assinala que "precisamos de uma solução melhor e sustentável", pelo que são apontados dois caminhos. No primeiro, as "autoridades gregas melhoram as suas propostas de forma rápida e significativa, com o apoio do seu parlamento", sendo que essa solução teria que incorporar a transferência de activos do país no valor de 50 mil milhões de euros para uma instituição externa (sedeada no Luxemburgo) com o encaixe da venda destes activos a serem direccionados para abater à dívida. Este "Plano A" incluiria ainda outras medidas, como os cortes automáticos de despesa caso as metas orçamentais não fossem cumpridas e a "despolitização" da administração pública grega.

 

03h30 - São 4h30 em Bruxelas (mais uma hora do que em Lisboa), a cimeira de líderes da Zona Euro já retomou e há duas questões ainda por resolver, segundo Nikos Christodoulides, porta-voz do Governo cipriota, citado pelo The Telegraph. "Não se sabe ao certo se uma das questões é encontrar Juncker", graceja o jornal britânico na sua edição online, uma vez que o presidente da Comissão Europeia parece estar ‘desaparecido’.

 

03h25 - Preben Aamann, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, escreveu às 04h10 (03h10 em Lisboa) na sua conta de Twitter que Donald Tusk esperava retomar a cimeira dentro de 10 minutos com uma proposta de compromisso para a Grécia.

 

 

 

03h06 - Nikos Christodoulides, porta-voz do Governo cipriota, diz ter recebido uma mensagem avisando que a cimeira dos líderes da Zona Euro recomeça às 4h15 (3h15 em Lisboa).

 

 

  

 

03h05 - "Os entediados jornalistas que se encontram em Bruxelas deram início a um novo jogo: encontrar Jean-Claude Juncker. Onde está o presidente da Comissão Europeia? Jurek Kuczkiewicz, do Le Soir, diz que ele ‘desapareceu’ por completo", reporta o The Telegraph.

 

03h03 - Tsipras, Merkel, Hollande e Tusk já terão terminado a sua reunião privada e a cimeira de líderes vai recomeçar, avança o The Guardian. 

 

02h59 - Alguns meios de comunicação social avançam que haverá uma conferência de imprensa às 5h da manhã em Bruxelas (4h da manhã em Lisboa).

 

02h40 - O The Guardian aponta para um trabalho do The New York Times, que traçou algumas potenciais consequências de um Grexit. Uma das infografias analisa a dívida de países que estão numa situação semelhante à da Grécia e que podem solicitar mais generosidade de for criado um precedente com a Grécia.

 

02h35 - Vários meios de comunicação social destacam aquela que [na opinião de Shawn Donnan, editor de comércio mundial no Financial Times] poderá ser uma das imagens marcantes das negociações: o novo ministro grego das Finanças, Euclid Tsakalotos, com um ar pensativo, enquanto a directora-geral do FMI, Christine Lagarde, o observa atenta e com um semblante carregado.

 

A fotografia é de Francois Lenoir, da Reuters.

 

02h20 - A hora tardia desta cimeira é alvo de críticas por parte de Alessandro Leipold, ex-director do departamento europeu do FMI.

 


01h33 -
De acordo com o Telegraph, os media holandeses noticiam que o primeiro-ministro Mark Rutte não acredita conseguir fazer passar no seu parlamento novo pacote de ajuda à Grécia. O De Volskrant noticia uma discussão mais acesa, nos corredores, entre Rutte e o homólogo italiano Matteo Renzi. 


01h18 -
O tema em cima da mesa é também o de um auxílio rápido para fazer face às necessidades gregas dos próximos dias. Fala-se num valor de sete mil milhões de euros necessários até 20 de Julho. E as agências noticiam que os líderes deixaram cair a possibilidade de uma saída temporária.

01H03 -
A paragem para consultas continua. Depois de tantas horas em negociações, as informações são variadas. A interrupção deu-se quando se chegou à parte das medidas sobre privatuzações. Em cima da mesa poderá estar a criação de um fundo com activos públicos gregos. O valor e quem o gere está na origem do impasse, segundo relatam correspondentes de alguns jornais internacionais em Bruxelas. Os líderes da Zona Euro continuam reunidos e sob a perspectiva de dia 20 de Julho a Grécia ter de passar um cheque de mais de três mil milhões de euros ao Banco Central Europeu.

00h24 -
A Cimeira de Líderes não deve recomeçar antes das duas da manhã (em Bruxelas, mais uma que em Lisboa), de acordo com o porta-voz do governo cipriota. 


00h03 -
Yanis Varoufakis, ex-ministro grego das Finanças, deixa a pergunta: Será que os europeus aprovam o plano do Dr. Schäuble para a Europa? A pergunta será feita num artigo que sairá no dia 16 de Julho no Die Zeit, mas que Yanis Varoufakis deixa já um cheirinho no seu blog. "Cinco meses de intensas negociações entre a Grécia e o Eurogrupo nunca tiveram a hipótese de serem bem sucedidas" começa o ex-ministro por dizer, admitindo que estavam condenadas a um impasse.  Para Varoufakis o ministro alemão grego já tinha um plano mesmo antes da eleição do Syriza, em Janeiro, que seria o de saída da Grécia para disciplinar os estados-membros. Varoufakis diz mesmo que o plano era o Grexit e o ministro alemão confirmou-o. 

 

23h42 - A segunda paragem da Cimeira do Euro deverá estar a ser aproveitada para novo encontro à margem entre Merkel, Hollande, Tsipras e Tusk. Desta vez são os correspondentes em Bruxelas a noticiarem e não o porta-voz de Tusk.


23h23 - "Matar o projecto europeu" é o título do artigo publicado pelo Nobel da Economia Paul Krugman, no seu blog, no qual diz que a lista de exigências do Eurogrupo é "de loucos". E por isso diz que o "hashtag" que está a ser utilizado nas redes sociais Thisisacoup está "inteiramente correcto". É, acrescenta, a distruição da soberania e é pura vingança. "É possivelmente uma intenção de oferecer algo que a Grécia não pode aceitar; mas mesmo assim é a mais grotesca traição do projecto europeu".Krugman acredita que, apesar das tentativas de Draghi de reintroduzir "alguma sanidade" e de Hollande "estar a fazer braço de ferro", os danos já estão inflingidos. "Quem é que, depois disto, vai voltar a acreditar nas boas intenções da Alemanha?", questiona. 


23h00 -
O jornal alemão Bild está a noticiar a possibilidade de Alexis Tsipras se demitir e poder haver eleições na Grécia no Outono. O que poderia significar um governo, até lá, de unidade nacional. 

22h37 -
Segunda pausa na Cimeira do Euro confirmada pelo primeiro-ministro de Malta.


22h34 -
Correspondentes em Bruxelas de jornais internacionais escrevem no Twitter que os líderes vão a meio caminho da discussão da declaração do Eurogrupo de quatro páginas. Agora, estão a discutir o plano de privatizações que se está a tornar num impasse e que pode levar a uma segunda paragem na Cimeira.


22h22 -
O impasse nas negociações com exigências de medidas rápidas por parte da Grécia vai manter os investidores em alerta. E, dizem os analistas, haverá grande volatilidade nos mercados, a começar pelo cambial.


21h39 -
A agência de notícias internacional AP está avançar que o governo grego precisa de um acordo esta noite, já que depois disso "a liquidez do BCE é insuficiente", declarou a fonte citada pela AP.


21h08 -
Uma outra infografia interessante a explorar é a do The New York Times, explicando porque é importante o caso da Grécia. Apesar de contribuir pouco para a economia europeia, o futuro da Grécia é importante, explica o The New York Times


21h05 -
O líder do partido dos Gregos Independentes, que está na coligação governamental com o Syriza, declarou, na sua conta do Twitter, em grego, que "está, agora, à mostra que nos querem derrotar. Já chega". A tradução foi feita pelo jornal grego Kathimerini.

20h55 -
Numa conversa com jornalistas, citada por vários jornais internacionais, fonte do governo grego diz que a sinopse de ideias extraída do Eurogrupo é "humilhante" e "desastroso". Sugere, também, que François Hollande é, ainda, quem está a lutar pela Grécia. Merkel foi a mais visada nas declarações desta fonte, enquanto Mario Draghi foi referido como estando a ter uma atitude de apoio. Há pouco mais de uma hora foi noticiado, pelos jornais gregos, também que Tskalotos, ministro grego, estaria reunido com Sapin, de França, e com Schäuble, da Alemanha.

20h51 - Enquanto os líderes continuam reunidos pode ir vendo algumas infografias que jornais internacionais publicaram. O Guardian mostra que países são contra e a favor de uma saída da Grécia do euro. De acordo com esse gráfico, Portugal está no grupo dos que estão vacilantes, mas prefereria a permanência do país na Zona Euro. Finlândia, Letónia, Lituânia, Alemanha, Eslováquia, Holanda, Bélgica, Áustria e Malta são os nove países abertos a um Grexit.


20h10 -
Faltam ainda algumas horas para a abertura dos mercados europeus, mas o euro já está a ser transaccionado nos mercados asiáticos. E está a perder valor contra a divisa norte-americana. Cai mais de 0,5% com o impasse entre os líderes europeus e a Grécia.

 

19h47 - O Guardian está a avançar que, na reunião entre Tsipras, Merkel, Hollande e Tusk, à margem da Cimeira, o primeiro-ministro grego teve a vida dificultada, tendo-lhe, alegadamente, sido dito que ou implementava de forma imediata as reformas propostas ou a alternativa seria sair da Zona Euro e o consequente colapso dos bancos. A fonte do Guardian diz que a reunião parecia uma sessão de tortura por fingimento de afogamento.

19h40 - O secretário de Estado do Tesouro norte-americano, Jack Lew, acredita haver progressos nas discussões entre Grécia e credores. "Para reconquistar confiança é necessário que um programa seja implementado e que haja medidas para tornar a dívida sustentável", declarou, num depoimento, citado pela Reuters. A declaração surge depois de se ter sabido que Lew e Tsipras mantiveram uma conversa telefónica antes do início da Cimeira do Euro.

 

"O secretário de Estado está a seguir atentamente as discussões em Bruxelas e ficou esperançado com o relato de que havia progressos, apesar de ainda haver trabalho a fazer". A Grécia, acrescenta o comunicado, "fez movimentações significativas e demonstrou a vontade política para implementar reformas difíceis e essa contínua flexibilidade é necessária de todas as partes".

 

Conclui dizendo que é do interesse da Grécia, da Europa e da economia global que as partes alcancem um compromisso construtivo. 


19h34 -
Em Atenas uma manifestação anti-austeridade levou a polícia de choque à escadaria do Parlamento. 

19h30 - 
Numa entrevista à televisão alemã, o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, afirmou que se recusa a imaginar a Zona Euro sem a Grécia. Uma voz que parece dissonante.


19h15 -
Líderes retomam Cimeira, de acordo com o primeiro-ministro de Malta.


18h57 -
Cimeira deve retomar trabalhos em breve, de acordo com o porta-voz do governo cipriota, Nikos Christodoulides, citado pelo Guardian.

17h23 -
De acordo com a Reuters, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras vai ter um encontro lateral à Cimeira com Angela Merkel, François Hollande e Donald Tusk. A reunião já foi confirmada pelo porta-voz de Donald Tusk, Preben Aamann, que já publicou no Twitter uma fotografia do encontro. 


17h13 -
A Cimeira do Euro foi interrompida para consulta aos técnicos, de acordo com o primeiro-ministro de Malta. "O documento do Eurogrupo é o passo mais significativo até agora", declarou o mesmo responsável na sua conta de Twitter.


17h09 -
Segundo um alegado projecto de conclusões Eurogrupo, que está a ser citado por alguns correspondentes em Bruxelas, haverá dos parceiros do euro disponibilidade para um terceiro resgate à Grécia de 86 mil milhões de euros. Este é o valor mais elevado até agora referido. Nesse texto, sugere-se que, em caso de desacordo, deverá ser oferecida à Grécia a saída temporária do euro e, nesse quadro, a possibilidade de reestruturação da sua dívida.

 

16h52 - O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras falou ao telefone com o secretário de Estado do tesouro norte-americano, Jack Lew, antes de entrar para a Cimeira, revelou a Reuters. A quem disse que para haver acordo tem de haver compromisso de todas as partes. E terá demonstrado vontade de chegar a acordo. De acordo com uma fonte não citada pela Reuters Tsipras terá dito a Lew que para haver acordo viável "tem de respeitar o povo grego e tudo o que suportaram nos últimos cinco anos".

16h39 -
O presidente do Parlamento Europeu foi claro, durante a conferência de imprensa, que "tem de se encontrar uma decisão hoje. Tem de se trabalhar num espírito de compromisso. E esperemos que se chegue a um acordo" durante a cimeira que decorre em Bruxelas, desde o início da tarde. Martin Schulz considera que é preciso um "compromisso de todos, incluindo da Grécia. Tudo depende de como os gregos reagem" à proposta em cima da mesa dos líderes da Zona Euro. Dito isto, Schulz deixou um alerta: "a Grécia e o seu povo não podem ser humilhados". 


16h25 -
Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, sublinhou, em conferência de imprensa, há minutos, que a prioridade é "assegurar que o dinheiro [de um terceiro resgaste] será o usado da melhor maneira [pelo Governo grego]. E, recusando a identificar os ministros das Finanças que terão verbalizado no Eurogrupo o seu apoio a uma saída da Grécia do euro, fez questão de frisar que "nem sempre os ministros das Finanças e os chefes de Estado coincidem" na sua visão sobre o futuro da Grécia na Zona Euro.


16h09 - 
Para o ministro das finanças da Áustria, está tudo nas mãos da Grécia, em particular do Parlamento grego. "O ponto decisivo é que a Grécia deve decidir amanhã se aceita" o acordo alinhavado no Eurogrupo. Hans Joerrg Schelling acrescentou, à saída do encontro dos ministros das finanças da Zona Euro, que apenas "quando todas as condições [acordadas] estiverem cumpridas, será negociado um novo programa de resgate. Nunca antes". 

15h59 -
Pierre Gramegna, ministro das finanças luxemburguês, garantiu que "todas as opções estão em aberto".

15h57 -
À saída do Eurogrupo, o ministro das Finanças belga, Johan Van Overtveldt, diz que ainda é insuficiente o que se alcançou na reunião dos ministros das finanças da Zona Euro. Ainda assim, conseguiu-se acordo em 90% dos assuntos. Mas finalizar um acordo está nas mãos dos líderes.


15h55 - O que está em cima da mesa dos líderes da Zona Euro, como esteve na mesa dos ministros das Finanças, é um novo programa a três anos com um envelope financeiro superior ao que foi o português e que se soma aos dois anteriores resgates e à quebra de confiança. As medidas, na perspectiva da linha mais dura, têm de ser mais ambiciosas do que as que estavam a ser negociadas antes do referendo, quando o que estava em causa era a conclusão da última avaliação do segundo resgate. Mais medidas e mais garantias de que serão aplicadas são os dois vectores que estão a criar dificuldades à concretização de um acordo, de acordo com fontes contactadas pelo Negócios. É a ausência de um acordo nestas bases - mais medidas e mais garantias - que mantém a hipótese de Grexit ainda em cima da mesa numa altura em que se inicia a cimeira de líderes.

 

15h30 - Um acordo final pode não ser alcançado hoje, admitiu uma fonte contactada pelo Negócios. A existir acordo, entre a Grécia e os credores do euro, a perspectiva é que venha a ocorrer nos próximos dias. Esta é pelo menos a perspectiva num momento em que se está a iniciar a cimeira de líderes da Zona Euro. O cenário de Grexit ainda não está afastado.

 

15h20 - Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, informa na sua conta do Twitter que a Cimeira já começou. 

 

15h18 - O presidente do Eurogrupo diz que vai informar os líderes dos progressos. Diz que foram feitos progressos, mas ainda estão em aberto questões importantes".

15h10 -
Alex Stubb, ministro finlandês, diz que o há boas bases para se avançar. O Eurogrupo acabou. A bola está, agora, nos líderes que já estão a iniciar a Cimeira e do lado grego que tem de começar a implementar reformas, para dar o sinal de empenho. Stubb garantiu que a Grécia tem de avançar nas reformas ao mercado de trabalho, pensões e IVA. Também se estabeleceram medidas duras no capítulo das privatizações. "Houve muito progresso", declarou. Agora há nova data para ter em conta: 15 de Julho. Nesta data os gregos já terão de ter avançado com algumas leis. 

 

15h08 - Presidente do Eurogrupo vai falar dentro de momentos, diz o seu porta-voz. 


15h07 -
Reunião do Eurogrupo terminou. O ministro finlandês deu o sinal no Twitter. 


15h05 -
O primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, deixou claro que a Grécia tem de demonstrar vontade e empenho. A confiança quebrou-se, por isso, a forma de demonstrar essa vontade é avançar já com propostas no seu Parlamento para começar a fazer as reformas necessárias. A confiança foi o que diz ter construído a Irlanda quando teve de negociar com a troika. "Provámos que estávamos a fazer", declarou. E por isso diz que a Grécia tem de "demonstrar a convicção de que quer manter-se na zona euro". Este responsável diz querer que se avance para que as negociações possam começar. "Quero que mostrem no Parlamento que estão seriamente empenhados em avançar com reformas". Demonstrar, acrescentou, intenção e seriedade. 


14h59 -
O primeiro-ministro belga diz não ser sua opção uma saída da Grécia do Euro mesmo temporária. No entanto, as propostas gregas não foram completamente satisfatórias, mas toda a gente tem de arregaçar as mangas  e fazer o último esforço para se conseguir um compromisso.

14h53 - A Grécia deve ficar na zona euro mas não a qualquer custo. As palavras foram repetidas pelo primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat. Disse e repetiu-as à entrada da Cimeira de Líderes. No entanto, acredita que na Cimeira todas as opções ainda estão em aberto e não apenas um Grexit, já que a reunião a 28 foi cancelada. Mas acrescentou que "o que era suficiente há 10 dias pode já não ser. A situação na Grécia deteriorou-se". E atribui culpas ao Governo grego que, pelas suas acções, levou a esta deterioração. "O mundo não pára". Para o líder de Malta, no entanto, a preferência vai para a manutenção da Grécia na Zona Euro e "espero que cheguemos a acordo". 

14h39 - Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, declarou à entrada da Cimeira de Líderes da Zona Euro que "temos de chegar a um acordo hoje e acredito que conseguiremos. É o futuro da Europa que está em jogo".

14h29 - Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, diz ainda acreditar num acordo. "Lutarei até ao último milissegundo por um acordo. Espero que o consigamos".

14h19 - Logo a seguir chega François Hollande. O presidente francês diz que o que está em logo é saber se a Grécia se mantém no logo. Hollande falou muito de uma Europa unida. E garantiu que "A França vai fazer tudo para encontrar acordo. Para permitir que a Grécia fique na zona euro e permita que Europa avance". Há que encontrar uma concepção conjunta. 

"A porta está aberta". Para Hollande não há saídas temporárias. "Ou há Grécia no Euro ou não".


14h15 -
Angela Merkel chega à Cimeira dos Líderes, onde diz que ainda não houve novidades do Eurogrupo o que, acrescenta, não é surpreendente face à falta de confiança. "Não haverá acordo a qualquer preço", declarou. A moeda mais valiosa, acrescentou, já acabou: a confiança. Mas acredita que as negociações serão "duras e árduas". 

14h13 -  
Miro Cerar, primeiro-ministro esloveno, diz que não se perdeu, ainda, a paciência, mas que há falta de confiança. "As negociações ao nível dos ministros continuam" e, por isso, "prefiro esperar pelo resultado da reunião". Mas a Zona Euro tem de lidar com todos os argumentos. "Queremos os gregos na Zona Euro", mas deixa um recado para o Governo de Tsipras. Tem de mostrar compromisso. "Espero ver se o governo grego está preparado para cumprir as suas obrigações e ver se é responsável. Perdemos muita confiança nos últimos acontecimentos mas espero que a falta confiança possa ser esquecida. Se a paciência se estivesse esgotado não estaria aqui. Temos de mostrar paciência para que um acordo seja alcançado. Mas está do lado grego provar que é uma parte confiável". 

 

14h03 - Alexis Tsipras já está no local onde se vai realizar a Cimeira de Líderes e declarou, à entrada, que vai à procura de um acordo e que está em Bruxelas para procurar um compromisso honesto. "Devemos isso à Europa que quer uma Europa unida. Se todos quiserem podemos chegar a acordo esta noite".


13h46 -
Começam a surgir indicações de que poderá haver em breve informações sobre a reunião do Eurogrupo. Enquanto se aguardam essas informações, os líderes começam a chegar. E dão conta disso, nem que seja ainda no aeroporto. Assim aconteceu com o primeiro-ministro da Estónia, Taavi Rõivas que na sua conta do Twitter escreveu estar a chegar a Bruxelas.


13h37 - 
Mark Rutte, primeiro-ministro holandês, já chegou para a Cimeira de Líderes da Zona Euro. A única forma de ajudar, declarou, é se os gregos derem os passos necessários. E garante que o processo ainda está no início. Não comenta o facto de se ter cancelado a cimeira a 28. Mas vai dizendo que se no final não houver acordo para avançar com novo programa, "então o Grexit é um facto por si só".


13h30 - 
A Rússia diz estar a ponderar fazer entregas directas de combustível à Grécia para potenciar o crecimento económico do país, disse o ministro da Energia, Alexander Novak, citado pela agência de informação russa, segundo a Lusa. "A Rússia pretende apoiar o ressurgimento da economia grega através do alargamento da cooperação no sector da energia", disse Alexander Novak, acrescentando que "estamos a estudar a possibilidade de organizar entregas directas de recursos energéticos à Grécia, a começar a curto prazo".

12h58 -
O Eurogrupo ainda não acabou. Mas já estão feitos os preparativos para começar a chegada dos líderes da Zona Euro.


12h10
Uma notícia da Reuters dá conta que os gregos ficaram furiosos com a exigência de mais medidas por parte da Grécia para que possam ter início as negociações com vista a um terceiro resgate, acusando a Alemanha de querer humilhar o país. "o que está aqui em jogo é uma tentativa de humilharem a Grécia e os gregos, ou tentar acabar com o Governo de Alexis Tsipras", afirmou à televisão grega Mega TV o vice-presidente do Parlamento Europeu, Dimitrios Papadimoulis, que é do Syriza. 

 

Fonte oficial do governo grego disse à Reuters que "é claro que alguns países, por razões que nada têm a ver com as reformas e o programa, não querem um acordo".

 

12h05 Antes do arranque formal da reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, os responsáveis aproveitam para conversas paralelas. No vídeo disponibilizado antes do arranque dos trabalhos de hoje destaca-se a conversa entre o ministro das finanças grego Euclid Tsakalotos e o seu homólogo finlandês, Alexandre Stubb. Foi ontem notícia que o Governo finlandês está contra um terceiro resgate à Grécia e pode bloquear um acordo.   

 

11h55 A decisão de Donald Tusk cancelar a cimeira de líderes da União Europeia, que estava convocada para depois da cimeira de líderes da Zona Euro está a gerar várias interpretações. Havia a expectativa de que a cimeira da UE seria cancelada se fosse claro que um "grexit" estava afastado, pelo que o anúncio de Tusk apontava para um cenário positivo. Mas fontes europeias citadas pelo jornalista da Sky News, Ed Conway, assinalam que o único motivo é por se esperar que a cimeira de líderes da Zona Euro vai ser longa. A crise grega vai ter mais uma noitada pela frente?  

 

11h40 Não é só o futuro da Grécia que está em jogo nas reuniões de hoje dos ministros das Finanças e líderes da Zona Euro. O Governo finlandês pode cair se Alexander Stubb der "luz verde" para o início das negociações entre Atenas e credores e as relações entre a França e a Alemanha podem deteriorar-se caso o "grexit" avance.

 

É essa a visão de Jean Asselborn, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, que em entrevista ao Süddeutsche Zeitung, citada pelo Politico, adianta que a saída da Grécia do euro será um "desastre" para a Europa e se tal acontecer devido ao Governo alemão, então pode "haver um conflito profundo" entre Paris e Berlim. A imprensa tem dado conta que o governo francês ajudou Atenas a elaborar a última proposta aos credores, o que terá deixado Angela Merkel furiosa.

 

11h20 O primeiro-ministro de Itália é citado este domingo pela imprensa italiana a dizer que a Grécia não pode sair da Zona Euro e irá dizer ao Governo alemão que não pode humilhar Atenas. "Tem que prevalecer o bom senso e deve ser alcançado um acordo. A Itália não quer que a Grécia saia do euro e à Alemanha eu digo: já chega", terá dito Matteo Renzi, citado pelo Il Messaggero.

 

"Agora que Tsipras fez propostas em linha com as exigências das instituições, temos que assinar um acordo. Humilhar um parceiro europeu depois de a Grécia ter cedido em quase tudo é impensável", terá dito Renzi, segundo as declarações citadas pela Reuters que surgem no jornal italiano.

 

10h39  Mais uma vez foi o ministro das Finanças da Finlândia, através da sua conta no Twitter, que anunciou o início dos trabalhos do Eurogrupo. As declarações dos ministros das Finanças do euro, à entrada da reunião, deixam a entender que do Eurogrupo não sairá um acordo formal para o início das negociações do terceiro resgate à Grécia, mas antes um conjunto de recomendações para os líderes da Zona Euro, que têm reunião marcada para as 15h00 deste domingo. Os ministros das Finanças têm pouco mais de quatro horas até ao início da reunião dos seus chefes de governo. 

 

10h39 - Pierre Gramegna, ministro luxemburguês, considera que há muitos problemas para serem resolvidos, uns de curto prazo, outros de longo prazo. E essa é uma das dificuldades. "A situação económica fica difícil a cada dia", acrescentou, dizendo que "temos de trabalhar na lista das acções prioritárias e temos de ver até onde se consegue ir para que seja conseguido um compromisso".

 

10h38 - Rimantas Šadzius, ministro das Finanças da Lituânia, diz que um acordo depende dos políticos que até hoje não mostraram conseguirem ser mágicos. "Espero que seja um momento mágico hoje".

 

10h32 - O ministro das Finanças de Malta, Edward Scicluna, também fala em realismo.

"Temos muitas cabeças e expertise para conseguir uma boa moldura". Falou em realismo e confiança. Não vale a pena ter um grande pacote que toda a gente sabe que não pode ser implementado. 

 

10h24 - À chegada ao Eurogrupo, Pierre Moscovici assumiu que a reunião de sábado foi difícil e longa. Mas garante haver bases para se iniciarem as negociações para um novo programa. No fim do processo, Moscovici espera que haja um acordo, um "bom acordo", para que a Grécia possa empreender reformas dentro da zona euro. O plano tem, acrescentou, "de ser ambicioso e realista do ponto de vista político". É o que o mundo espera, afirmou. "Há um caminho e devemos caminhar por ele".

 

Mas o Eurogrupo quer que o Governo grego se comprometa com mais reformas e implemente essas reformas no curto prazo.

 

10h14 - Pierre Moscovici, comissário europeu para o Euro, diz, na sua conta do Twitter, que "há bases para negociações. Precisamos de ter um acordo para uma Grécia reformada dentro da Zona Euro".

 

10h00 - Mario Draghi também já chegou ao Eurogrupo. Brincando com o facto de estar a trabalhar ao domingo, num dia sagrado, o ministro eslovaco das Finanças, Peter Kazimir mostrou-se pouco crente num acordo. Da reunião deste domingo do Eurogrupo deverão sair recomendações para os líderes que se vão reunir à tarde, mas não um acordo. Falou também da necessidade de haver confiança. 

 

9h53 - Pietro Carlo Padoan, ministro italiano, acredita haver condições para que se possa iniciar negociações, mas espera "que o Governo grego avance com iniciativas concretas a partir de segunda no Parlamento para avançar nas reformas". Padoan diz esperar continuar para começar as negociações. Não se trata hoje de terminar o acordo, lembrou. Mas acrescentou que um dos principais obstáculos é a falta de confiança. "Não podemos perder mais tempo", concluiu.

 

9h45 - Christine Lagarde, directora-geral do FMI, já chegou.

 

9h44 - Alex Stubb, ministro finlandês das Finanças, considera que ainda se está longe de um acordo. De 1 a 10, as negociações estarão num três ou quatro. Mas assegura que "ninguém está a bloquear um acordo. Estamos a tentar chegar a acordo". De acordo com os relatos da imprensa internacional no sábado, o Governo da Finlândia estaria contra um acordo e pretendia que a Grécia ficasse fora do euro.

 

Alex Stubb, à entrada para o Eurogrupo, garante que não está a tentar bloquear esse acordo. Mas garantiu que as condicionalidades sugeridas pela Grécia não são ainda suficientes. A Finlândia quer "um claro compromisso, uma clara condicionalidade e uma clara prova de que as condições vão ser implementadas". Para Alex Stubb as propostas não são ainda suficientes.

 

"Está a fazer-se progressos, mas ainda não estamos lá", declarou à entrada do Eurogrupo, aproveitando para elogiar Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, que, diz, "tem conduzido as negociações muito bem". Para esta segunda-feira, 13 de Julho, está marcado um Eurogrupo ordinário para eleição do presidente do organismo. Na corrida está além do próprio Dijsselbloem o espanhol Luís de Guindos. 

 

9h40 - O ministro austríaco das Finanças, Hans Jörg Schelling, nas poucas palavras que disse em inglês diz estar "sempre optimista", mas assumiu que as negociações são "muito difíceis", havendo ainda pontos de desacordo.

 

9h25 - O ministro das Finanças de Chipre, Harris Georgiades, afasta um cenário de Grexit. "Para mim está fora de questão", declarou à chegada ao Eurogrupo. Considerando ter havido seis meses de tempo perdido, Georgiades espera que da reunião deste domingo se possa caminhar para a próxima fase, que é avançar nas negociações para que possa ser assinado um memorando de entendimento com a Grécia que contenha um "ambicioso plano de reformas". 

 

9h20 - O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovski, à chegada da reunião do Eurogrupo declarou que as negociações estão complicadas, ainda que espere mais progressos este domingo. No entanto, declarou ser pouco provável que do Eurogrupo saia um mandato formal para a Comissão Europeia negociar um novo programa com a Grécia. Mas acrescentou que o Eurogrupo poderá, no entanto, preparar um contributo para a Cimeira de Líderes mais tarde.

 

9h00 - Donald Tusk cancelou a Cimeira de Líderes a 28, da União Europeia. Mantém-se agendada a Cimeira de Líderes da Zona Euro para as 16 horas (15 horas em Lisboa). 

 

8h54 - Euclid Tskalotos, ministro grego das Finanças, já chegou para a reunião do Eurogrupo. Sem prestar declarações. Já tinha, entretanto, chegado Klaus Regling, director-geral do Mecanismo de Estabilidade Europeu.

 

PONTO DE SITUAÇÃO

 

Após mais de oito horas de negociações, o Eurogrupo deste sábado terminou sem conclusões. À saída, o sentimento entre os ministros das Finanças do euro era pouco optimista. "Ainda está muito difícil", resumiu Jeroen Dijsselbloem. 

 

O encontro ficou marcado por um documento elaborado pelo governo alemão onde é proposta a saída da Grécia da Zona Euro de forma temporária (cinco anos) e pela posição dura do governo finlandês, que não deverá apoiar um terceiro resgate à Grécia por exigência do parceiro de coligação, os Verdadeiros Finlandeses. 

 

Para hoje estão também agendadas uma cimeira dos líderes da Zona Euro e uma dos líderes da União Europeia. 

  

 
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