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Centeno conta com europeísmo de novo ministro alemão "para uma zona euro mais robusta"
"Olaf é um verdadeiro europeu e estou convencido de que vai levar adiante o importante contributo da Alemanha para uma zona euro mais robusta", disse o presidente do Eurogrupo.
O presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, deu hoje, em Sófia, as boas-vindas ao novo ministro das Finanças alemão e disse contar com o europeísmo de Olaf Scholz nos trabalhos em curso para tornar a zona euro "mais robusta".
"Demos hoje as boas vindas ao novo ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz. Esta é a sua primeira reunião do Eurogrupo e ele apresentou as prioridades políticas do novo Governo alemão. Desejámos-lhe todas as felicidades", começou por referir Centeno, na conferência de imprensa após a primeira reunião informal do Eurogrupo a que presidiu desde que tomou posse, em Janeiro passado.
"Olaf é um verdadeiro europeu e estou convencido de que vai levar adiante o importante contributo da Alemanha para uma zona euro mais robusta", completou.
Olaf Scholz foi designado no mês passado pelo Partido Social-Democrata alemão (SPD) para ocupar o cargo de ministro das Finanças do Governo de coligação liderado pela chanceler Angela Merkel (União Democrata Cristã), depois de o mesmo ter sido desempenhado ao longo de oito anos (2009-2017) por Wolfgang Schäuble.
Poucos dias após ter completado 100 dias à frente do Eurogrupo, Centeno, que iniciou funções em 13 de Janeiro, presidiu hoje de manhã em Sófia à sua primeira reunião informal do fórum de ministros da zona euro -- em cada semestre há um encontro neste formato, no país que exerce a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, actualmente a Bulgária --, que teve como principais pontos em agenda a Grécia e a situação da banca na Europa.
Após o (curto) encontro do Eurogrupo -- de pouco mais de três horas de duração -- tem início a reunião informal de ministros das Finanças do conjunto da União Europeia (Ecofin), que decorrerá até ao início da tarde de sábado, já sob presidência búlgara, e que abordará temas como a política de convergência dentro e fora da área do euro, a União de Mercados de Capitais, o combate à fraude fiscal e a imposição de impostos à economia digital.