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Alemanha melhora previsões de crescimento para este ano

O Governo alemão prevê que o motor da Europa cresça 1,8% em 2016 - o ritmo mais acelerado dos últimos cinco anos. Já em 2017, o crescimento deverá abrandar.

Reuters
07 de Outubro de 2016 às 15:46
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A economia alemã vai crescer mais do que o previsto este ano, devido aos gastos do Governo com os migrantes e à subida do consumo privado. A informação foi avançada esta sexta-feira, 7 de Outubro, pelo ministro da Economia, Sigmar Gabriel (na foto), que pede mais investimento no país.

 

O Governo reviu em alta a sua previsão de crescimento de 1,7% para 1,8% este ano, o que, a confirmar-se, será a maior subida do PIB dos últimos cinco anos.

 

O ministro alemão da Economia também alertou os conservadores da chanceler Angela Merkel contra a possibilidade de limitarem os gastos do Governo com a promessa de "reduções de impostos gigantescas" antes das eleições do próximo ano.

 

"É claro que precisamos de muito mais investimento na educação e em escolas", afirmou o ministro, citado pela Reuters.

 

Por outro lado, o Governo reviu em baixa as previsões de crescimento para 2017 de 1,5% para 1,4%. No ano seguinte, o PIB deverá subir 1,6%.

 

"A recuperação da economia alemã é sólida", afirmou Sigmar Gabriel, acrescentando que a decisão dos britânicos de abandonar a União Europeia tem tido um impacto limitado.

 

Segundo o ministro da Economia, o consumo das famílias continua a ser o grande motor do crescimento alemão, apoiado na decisão do Executivo de introduzir um salário mínimo, no ano passado.

 

O Governo espera que o número de pessoas empregadas atinja um recorde de 43,6 milhões este ano, e 44 milhões em 2017.

 

Ao mesmo tempo, Berlim antecipa que o número de desempregados desça para 2,69 milhões este ano, e 2,66 milhões no próximo. Isto é notável dado o recente fluxo de imigração para o país", notou.

 

A Alemanha recebeu mais de um milhão de migrantes desde 2015, principalmente de países devastados pela guerra, como a Síria, Iraque e Afeganistão. O Governo já gastou mais de 20 mil milhões de euros este ano para acomodar e integrar os recém-chegados.

 

 

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