Notícia
Actividade económica na Zona Euro abranda pelo segundo mês
Apesar das expectativas estarem em mínimos de seis meses, a economia da Zona Euro conhece, segundo a IHS Markit, uma das maiores expansões dos últimos seis anos. BCE deve esperar por cenário mais claro para decidir quanto à política de estímulos.
O índice de gestores de compras (PMI), que mede o pulso à evolução dos sectores manufactureiro e dos serviços da Zona Euro, abrandou em Julho pelo segundo mês consecutivo, penalizados pelo arrefecimento nas novas encomendas no sector manufactureiro.
De acordo com os dados preliminares conhecidos esta segunda-feira, 24 de Julho, este índice ficou em 55,8 pontos em Julho, abaixo dos 56,3 pontos registados no mês anterior, colocando-se assim em mínimos de seis meses.
Os números revelados pela IHS Markit colocam o sector dos serviços com um desempenho inalterado em relação ao mês anterior - nos 55,4 pontos - enquanto o manufactureiro também recuou para níveis mínimos de seis meses, em 56,9.
Apesar do arrefecimento, todas as componentes se mantêm acima de 50, nível a partir do qual se estima que a actividade económica está em progressão.
"Apesar de recuar de máximos recentes, o índice permaneceu a um nível elevado em termos históricos e assinala uma das mais fortes expansões vistas nos últimos seis anos," refere o comunicado da IHS Markit.
Para o economista-chefe da IHS Markit, a sinalização de um abrandamento da economia dada pelos resultados destes inquéritos aos gestores de compras contribui para a percepção de que o Banco Central Europeu não estará com pressa para começar a reduzir os estímulos à Zona Euro.
"E deixará em aberto todas as opções até que o banco central veja um cenário claro de sustentabilidade desta recuperação," conclui Chris Williamson, que acrescenta ser "muito cedo" para se perceber se a economia tropeçou apenas num obstáculo ou se a curva de crescimento começou a dissipar-se.
De acordo com os dados preliminares conhecidos esta segunda-feira, 24 de Julho, este índice ficou em 55,8 pontos em Julho, abaixo dos 56,3 pontos registados no mês anterior, colocando-se assim em mínimos de seis meses.
Apesar do arrefecimento, todas as componentes se mantêm acima de 50, nível a partir do qual se estima que a actividade económica está em progressão.
"Apesar de recuar de máximos recentes, o índice permaneceu a um nível elevado em termos históricos e assinala uma das mais fortes expansões vistas nos últimos seis anos," refere o comunicado da IHS Markit.
Para o economista-chefe da IHS Markit, a sinalização de um abrandamento da economia dada pelos resultados destes inquéritos aos gestores de compras contribui para a percepção de que o Banco Central Europeu não estará com pressa para começar a reduzir os estímulos à Zona Euro.
"E deixará em aberto todas as opções até que o banco central veja um cenário claro de sustentabilidade desta recuperação," conclui Chris Williamson, que acrescenta ser "muito cedo" para se perceber se a economia tropeçou apenas num obstáculo ou se a curva de crescimento começou a dissipar-se.