Notícia
2015: Esquerda radical chega ao poder na Europa
Em Janeiro de 2015, a esquerda radical chega ao berço da Europa, quando o Syriza, liderado pelo jovem Alexis Tsipras vence as eleições legislativas. A Grécia fica à beira da expulsão efectiva do Euro, mas um recuo em toda a linha do governo grego mantém o país na moeda única.
31 de Maio de 2017 às 13:00
Pela primeira vez, na Grécia, mas também na Europa, um partido oriundo da extrema-esquerda ascende ao poder. Isso aconteceu a 25 de Janeiro de 2015, com Alexis Tsipras à frente do Syriza a vencer as eleições legislativas.
A expectativa, de um lado, e o receio, do outro, eram enormes. Imediatamente, Tsipras e o seu mediático ministro das Finanças Yanis Varoufakis iniciam um périplo pela Europa. O financiamento do país já corria gota a gota e era preciso negociar um novo pacote de financiamento da União Europeia.
As condições desse pacote eram duríssimas e Tsipras deu um murro na mesa, convocando um referendo para sondar a opinião dos gregos. O gesto apanhou todos de surpresa e o resultado ainda mais. Apesar de toda a pressão internacional e da ameaça de uma fuga massiva de capitais e de uma saída à força do euro, Tsipras apelou ao não. "No domingo, não vamos decidir apenas ficar na Europa. Vamos decidir viver dignamente na Europa". E 61,3% dos gregos apoiaram-no.
Porém, o jovem governante não resistiu à pressão dos seus pares e perante a iminência do BCE em cortar o financiamento aos bancos gregos, acabou por ceder em toda a linha, levando mesmo a uma cisão no seu partido e à sua demissão. Recandidatou-se e voltou a ganhar.
A expectativa, de um lado, e o receio, do outro, eram enormes. Imediatamente, Tsipras e o seu mediático ministro das Finanças Yanis Varoufakis iniciam um périplo pela Europa. O financiamento do país já corria gota a gota e era preciso negociar um novo pacote de financiamento da União Europeia.
Porém, o jovem governante não resistiu à pressão dos seus pares e perante a iminência do BCE em cortar o financiamento aos bancos gregos, acabou por ceder em toda a linha, levando mesmo a uma cisão no seu partido e à sua demissão. Recandidatou-se e voltou a ganhar.