Notícia
Von der Leyen quer organismo europeu de ética após escândalo com vice de Estrasburgo
A presidente da Comissão Europeia considera que as acusações contra eurodeputados são "extremamente preocupantes". Em causa, a detenção da grega Eva Kaili por suspeita de fazer parte de uma rede de crime organizado que fez lóbi a favor do Qatar.
12 de Dezembro de 2022 às 14:01
A ideia já não é nova, mas ganha novos contornos com a detenção da vice-presidente do Parlamento Europeu, suspeita de fazer parte de uma rede de crime organizado que fez lóbi a favor do Qatar em questões relacionadas com os direitos humanos e laborais.
A presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, quer avançar com um organismo transversal europeu de ética com o objetivo de as instituições manterem os "mais altos padrões de independência e integridade", sublinhando que as alegações contra os eurodeputados são "extremamente preocupantes".
Em declarações esta segunda-feira, Von der Leyen lembrou que a Comissão Europeia já tem um organismo para avaliar questões de independência e transparência, mas é "necessário ver essas mesmas regras aplicadas em todas as instituições europeias".
As declarações da presidente da Comissão Europeia surgem depois da detenção da vice-presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, e a apreensão de 600.000 euros em dinheiro durante buscas da polícia belga em casa de eurodeputados durante o fim de semana. As detenções resultam de uma investigação alargada sobre denúncias de corrupção entre políticos europeus e Qatar onde decorre o Campeonato do Mundo de futebol.
Em setembro de 2021, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução para criar um órgão de ética alargado a todas as instituições da União Europeia, uma iniciativa apoiada por von der Leyen, recorda o Financial Times.
A presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, quer avançar com um organismo transversal europeu de ética com o objetivo de as instituições manterem os "mais altos padrões de independência e integridade", sublinhando que as alegações contra os eurodeputados são "extremamente preocupantes".
As declarações da presidente da Comissão Europeia surgem depois da detenção da vice-presidente do Parlamento Europeu, Eva Kaili, e a apreensão de 600.000 euros em dinheiro durante buscas da polícia belga em casa de eurodeputados durante o fim de semana. As detenções resultam de uma investigação alargada sobre denúncias de corrupção entre políticos europeus e Qatar onde decorre o Campeonato do Mundo de futebol.
Em setembro de 2021, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução para criar um órgão de ética alargado a todas as instituições da União Europeia, uma iniciativa apoiada por von der Leyen, recorda o Financial Times.