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Um terço do comércio da UE é feito com os Estados Unidos e a China

Os EUA e a China continuam a ser os principais parceiros comerciais da União Europeia, representando em conjunto um terço das trocas comerciais.

Bruno Simão
Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 26 de Março de 2018 às 11:17

Quase 17% das trocas comerciais realizadas pela União Europeia, em 2017, foram feitas com os EUA, revelou esta segunda-feira, 26 de Março, o Eurostat. Em causa estão 631 mil milhões de euros. Já a China representa 15,3% das trocas comerciais, ou 573 mil milhões de euros.

 

Apesar de os EUA serem o principal parceiro comercial da região, o seu peso já foi maior. Em 2000, os EUA representavam quase 25% das trocas comerciais da UE. Do lado oposto está a China, que em 2000 representava pouco menos de 5%. No espaço de sete anos superou o Japão e a Rússia, tornando-se o segundo maior parceiro comercial dos Estados-membros.

 

Actualmente o terceiro maior parceiro é a Suíça, responsável por cerca de 7% do comércio (261 mil milhões de euros).

Estes dados assumem uma relevância maior numa altura em que em cima da mesa estão as negociações com os EUA sobre as tarifas que o país quer impor às importações de aço e de alumínio. A administração Trump suspendeu o efeito das tarifas sobre os bens provenientes da União Europeia, estabelecendo agora um período de negociações. Já houve responsáveis europeus a admitir que o prazo estipulado para as negociações não será suficiente para se chegar a um acordo.

 

Por países, o Eurostat realça que a maioria dos Estados-membros da UE tem como principal destino das suas exportações um país da região. Excepções para a Alemanha, Irlanda e Reino Unido, que vendem a maior fatia dos seus bens aos EUA, Chipre e Lituânia, e cujos principais destinos das suas exportações são a Líbia e a Rússia, respectivamente.

 

No caso de Portugal, Espanha é o grande destinatário dos bens produzidos (cerca de 25%), seguindo-se França e Alemanha.

 

No caso das importações, a Alemanha foi a principal origem dos bens comprados pelos Estados-membros ao exterior. Dos 28 Estados-membros, 17 têm como principal fornecedor de bens a Alemanha. Portugal é um dos países que foge a esta regra. Espanha representa mais de 30% dos bens importados. Alemanha surge em segundo e França em terceiro.

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