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Sondagens: Duas principais famílias europeias ganham terreno a dois meses das eleições
Tanto os conservadores de centro-direita como os socialistas europeus reforçaram em março a liderança nas sondagens nacionais compiladas e agregadas pelo Parlamento Europeu.
O Partido Popular Europeu (PPE) e o Partido Socialista Europeu (PSE) reforçaram em março as intenções de voto nas eleições europeias que decorrem na União Europeia entre 23 e 26 de maio. O PPE arrecada o maior número de eurodeputados (188) desde que há sondagens para estas eleições, apesar de perder face a 2014 (217 mandatos). Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 29 de março, pelo Parlamento Europeu que compilou sondagens nacionais.
Este agregado de sondagens de março mantém os conservadores de centro-direita como o principal grupo parlamentar do Parlamento Europeu com 26,67% das intenções de voto, seguido do Partido Socialista Europeu com 20,14% (142 eurodeputados). Ambos os partidos perdem lugares não só pela ascensão dos partidos de extrema-direita, mas também pela redução do Parlamento Europeu de 750 para 705 eurodeputados com a prevista saída do Reino Unido da União Europeia.
O terceiro maior partido será o ALDE (liberais) com 10,21% (72 eurodeputados) - cuja influência no Conselho Europeu tem crescido nos últimos anos -, ultrapassando assim os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) que passam para o quarto lugar. Este é um dos grupos que mais perde com o Brexit uma vez que o Partido Conservador britânico pertencia ao ECR.
No caso da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde (GUE), onde estão integrados o PCP e o BE, as intenções de voto subiram para 6,95%, o que corresponde a 49 eurodeputados.
No caso dos partidos de extrema-direita ou eurocéticos, estes tendem a estar concentrados na Europa das Nações e da Liberdade (que integra a Liga e a Rassemblement National de Marine Le Pen) e Europa da Liberdade e da Democracia Direta (onde está o Movimento 5 Estrelas). As intenções de voto estão nos 8,65% e nos 4,26%, respetivamente.
A estes podem juntar-se ainda alguns novos partidos que entretanto surgiram desde 2014 e que, por isso, não estão integrados em nenhum dos partidos políticos a nível europeus. Agregados na categoria "outros", estes têm intenções de voto de 7,38%. No entanto, aqui tanto podem estar partidos eurocéticos como o partido Em Marcha do presidente francês, Emmanuel Macron, que não integrou nenhum grupo político existente.
No caso de Portugal, a sondagem usada é a da Aximage para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã. Tal como o Negócios escreveu no início desta semana, o PSD disparou nas intenções de voto, aproximando-se do PS que continua na liderança. Para já, os socialistas arrecadam nove assentos (PSE), os social-democratas (PPE) ficam com sete, os comunistas e os bloquistas (GUE) com dois cada e o CDS (PPE) mantém um.
Este agregado de sondagens de março mantém os conservadores de centro-direita como o principal grupo parlamentar do Parlamento Europeu com 26,67% das intenções de voto, seguido do Partido Socialista Europeu com 20,14% (142 eurodeputados). Ambos os partidos perdem lugares não só pela ascensão dos partidos de extrema-direita, mas também pela redução do Parlamento Europeu de 750 para 705 eurodeputados com a prevista saída do Reino Unido da União Europeia.
No caso da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde (GUE), onde estão integrados o PCP e o BE, as intenções de voto subiram para 6,95%, o que corresponde a 49 eurodeputados.
No caso dos partidos de extrema-direita ou eurocéticos, estes tendem a estar concentrados na Europa das Nações e da Liberdade (que integra a Liga e a Rassemblement National de Marine Le Pen) e Europa da Liberdade e da Democracia Direta (onde está o Movimento 5 Estrelas). As intenções de voto estão nos 8,65% e nos 4,26%, respetivamente.
A estes podem juntar-se ainda alguns novos partidos que entretanto surgiram desde 2014 e que, por isso, não estão integrados em nenhum dos partidos políticos a nível europeus. Agregados na categoria "outros", estes têm intenções de voto de 7,38%. No entanto, aqui tanto podem estar partidos eurocéticos como o partido Em Marcha do presidente francês, Emmanuel Macron, que não integrou nenhum grupo político existente.
No caso de Portugal, a sondagem usada é a da Aximage para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã. Tal como o Negócios escreveu no início desta semana, o PSD disparou nas intenções de voto, aproximando-se do PS que continua na liderança. Para já, os socialistas arrecadam nove assentos (PSE), os social-democratas (PPE) ficam com sete, os comunistas e os bloquistas (GUE) com dois cada e o CDS (PPE) mantém um.