Notícia
Schäuble pronto para aumentar despesas militares alemãs
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, disse este domingo, 27 de Dezembro, estar pronto para aumentar significativamente as despesas militares alemãs, no contexto da crise dos refugiados, e que espera eventualmente "um exército europeu comum".
27 de Dezembro de 2015 às 16:06
"Nós devemos libertar mais meios para as iniciativas comuns de defesa europeias", referiu Schäuble em declarações ao diário Bild am Sonntag.
De acordo com o governante, a afluência recorde de refugiados na Europa implica um compromisso reforçado por parte da Alemanha "em matéria de política externa e de segurança", a fim de ajudar a União Europeia a "estabilizar" o Médio Oriente. "Isto vale igualmente para África", acrescentou.
"Em última análise, o nosso objectivo deve ser um exército europeu comum. Os meios afectos aos 28 exércitos nacionais poderão ser melhor utilizados se estiverem reunidos", afirmou Schäuble.
Em relação à distribuição dos requerentes de asilo na União Europeia, o ministro alemão apelou à indulgência dos países mais reticentes em acolher refugiados.
"Os países da Europa de Leste também devem acolher refugiados, mas menos do que a Alemanha [mais de um milhão só este ano]", defendeu Schäuble, sustentando que a Europa poderá sair "reforçada" da crise actual e deu "um passo importante" ao concordar em proteger as suas fronteiras externas.
De acordo com o governante, a afluência recorde de refugiados na Europa implica um compromisso reforçado por parte da Alemanha "em matéria de política externa e de segurança", a fim de ajudar a União Europeia a "estabilizar" o Médio Oriente. "Isto vale igualmente para África", acrescentou.
Em relação à distribuição dos requerentes de asilo na União Europeia, o ministro alemão apelou à indulgência dos países mais reticentes em acolher refugiados.
"Os países da Europa de Leste também devem acolher refugiados, mas menos do que a Alemanha [mais de um milhão só este ano]", defendeu Schäuble, sustentando que a Europa poderá sair "reforçada" da crise actual e deu "um passo importante" ao concordar em proteger as suas fronteiras externas.