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Presidentes de Portugal e Itália afirmam empenho na adesão à defesa comum europeia

Os presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Itália, Sergio Mattarella, afirmaram hoje o empenho dos respetivos países em aderir ao mecanismo de cooperação reforçada permanente na área da segurança e defesa (PESCO).

Lusa
06 de Dezembro de 2017 às 14:34
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Os dois chefes de Estado falavam na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter recebido Sergio Mattarella, no início da sua visita de Estado de dois dias a Portugal.

 

"Portugal está determinado a pertencer ao grupo inicial que no quadro da PESCO irá avançar dentro de dias para reforçar o sistema de defesa europeu, tal como a Itália", declarou o chefe de Estado português.

 

Por sua vez, Sergio Mattarella considerou que a política de defesa e segurança comum da União Europeia "é uma resposta às exigências e preocupações dos cidadãos".

 

O Presidente italiano argumentou que "nesta matéria, como noutras, a União pode enfrentar problemas, ter iniciativas, pode fazer muito mais do que podem fazer sozinhos" os Estados-membros, acrescentando: "É isto que motiva Portugal e Itália".

 

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que Portugal e Itália têm "posições comuns sobre a Europa", ambos querem "mais União Europeia, e uma União Europeia mais próxima dos povos, dos europeus, com mais crescimento económico e emprego".

 

"E, por isso, queremos ambos aproveitar uma oportunidade única no próximo ano para levar mais além a União Económica e Monetária, a união bancária, a união digital, para definir em comum políticas no domínio da defesa, da segurança, mas também das migrações e dos refugiados", acrescentou.

 

Em nome de Portugal, o Presidente da República agradeceu à Itália "a forma como acompanhou a recente eleição do ministro das Finanças português para presidente do Eurogrupo".

 

Por sua vez, o presidente italiano cumprimentou o chefe de Estado português "pelo equilíbrio" das políticas económicas e financeiras portuguesas, no seu entender, contribuíram para a credibilidade da acção do Governo português e para a eleição do seu ministro das Finanças, Mário Centeno, para o cargo de presidente do Eurogrupo.

 

"É muito importante a eleição do ministro Centeno para presidente do Eurogrupo, uma eleição que a Itália fortemente apoiou, que é um reconhecimento importante para Portugal", disse Sergio Mattarella.

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