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Marcelo defende igualdade no tratamento de Bruxelas a Durão

"A Comissão Europeia, certamente, não terá posições discriminatórias. A posição que adoptar, no futuro, valerá para todos", afirmou o Presidente da República, referindo-se ao tratamento dado por Bruxelas a Durão, após a sua ida para a Goldman Sachs.

Lusa
14 de Setembro de 2016 às 18:23
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O Presidente da República Portuguesa considerou hoje que a Comissão Europeia (CE) deve manter uma posição "igual para todos", comentando o caso do ex-primeiro-ministro luso Durão Barroso e sua contratação pela instituição financeira Goldman Sachs.

"A CE, certamente, não terá posições discriminatórias. A posição que adoptar, no futuro, valerá para todos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à margem do 12.º encontro do Grupo de Arraiolos, que reúne chefes de Estado europeus sem poderes executivos e decorre até quinta-feira entre Plovdiv e Sofia, Bulgária.

O antigo presidente da Comissão Europeia e do PSD José Manuel Durão Barroso considerou que as recentes posições do executivo comunitário sobre a sua ida para a Goldman Sachs são discriminatórias contra si e contra o banco de investimento, além de inconsistentes.

Segundo responsáveis de Bruxelas, Durão Barroso deixará de ser recebido como antigo responsável daquela instituição europeia e terá de dar explicações ao executivo europeu sobre a sua relação contratual com a Goldman Sachs.

"É natural que haja um tratamento não discriminatório. Houve um ex-presidente da Comissão Europeia e vários comissários que saíram para instituições financeiras, até especificamente para a mesma. É natural que haja uma regra geral de tratamento das situações", continuou o chefe de Estado português, escusando-se a alongar o comentário.

Marcelo Rebelo de Sousa foi também questionado sobre as trocas de palavras em Portugal acerca de um eventual segundo pedido de resgate financeiro, bem como sobre a sua intenção de vetar ou submeter a fiscalização constitucional o diploma do Governo socialista que prevê a obrigação da banca comunicar à Autoridade Tributária saldos acima de 50 mil euros de cidadãos residentes em Portugal, mas preferiu não comentar questões internas no estrangeiro.
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