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Elisa Ferreira congratula-se com pelouro e pede empenho contra ameaças
Elisa Ferreira afirmou que foi com "a maior honra" que aceitou "o convite do primeiro-ministro" para assumir o cargo.
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10 de Setembro de 2019 às 13:22
A comissária europeia portuguesa indigitada Elisa Ferreira congratulou-se com o pelouro que lhe foi atribuído, a pasta da Coesão e Reformas, e defendeu o empenho de todos contra as "tendências desagregadoras" que "ameaçam" a União Europeia.
O pelouro de Elisa Ferreira foi hoje conhecido durante uma conferência de imprensa na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, na qual a presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen, apresentou os seus 26 comissários e as respetivas pastas.
Elisa Ferreira trabalhará de perto com o vice-presidente executivo Frans Timmermans, que supervisionará o trabalho da comissária da Coesão e Reformas, assim como dos comissários responsáveis pela Agricultura, Saúde, Transportes, Energia e Ambiente e Oceanos.
A comissária indigitada afirmou que foi com "a maior honra" que aceitou "o convite do primeiro-ministro" para assumir o cargo.
"É igualmente com muita satisfação, e consciente da elevada responsabilidade que me é confiada, que exercerei o pelouro que me foi atribuído para os próximos cinco anos, caso venha, como espero, a ser confirmada no cargo para que fui indigitada", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
Para Elisa Ferreira, "investimento, desenvolvimento económico, coesão territorial, convergência económica e social no quadro da União Económica e Monetária e transição energética são áreas prioritárias da Comissão Europeia", nas quais disse ir colocar toda a "determinação, energia e experiência" adquirida ao longo da sua carreira profissional.
"Nunca, como hoje, a União Europeia (UE) precisou tanto do empenhamento de todos contra as tendências desagregadoras que a ameaçam", afirmou.
À presidente da Comissão, Elisa Ferreira manifestou toda a "lealdade" para "defender a UE e torná-la tangível no dia a dia dos seus mais de 500 milhões de cidadãos".
Os comissários designados serão sujeitos a audições no Parlamento Europeu, perante a comissão parlamentar competente, o que deverá acontecer no início de outubro, com a assembleia europeia a pronunciar-se sobre o colégio no seu conjunto numa votação prevista para 22 de outubro, em Estrasburgo.
A nova Comissão Europeia deverá entrar em funções em 1 de novembro próximo, depois do necessário aval da assembleia europeia.
Elisa Ferreira, de 63 anos, foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, foi eurodeputada entre 2004 e 2016, tendo ocupado desde setembro de 2017 o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal.
A futura comissária, a primeira mulher portuguesa a integrar o executivo comunitário desde a adesão de Portugal à comunidade europeia (1986), sucederá a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDS-PP, e que teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação e foi nomeado em novembro de 2014.
O pelouro de Elisa Ferreira foi hoje conhecido durante uma conferência de imprensa na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas, na qual a presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen, apresentou os seus 26 comissários e as respetivas pastas.
A comissária indigitada afirmou que foi com "a maior honra" que aceitou "o convite do primeiro-ministro" para assumir o cargo.
"É igualmente com muita satisfação, e consciente da elevada responsabilidade que me é confiada, que exercerei o pelouro que me foi atribuído para os próximos cinco anos, caso venha, como espero, a ser confirmada no cargo para que fui indigitada", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
Para Elisa Ferreira, "investimento, desenvolvimento económico, coesão territorial, convergência económica e social no quadro da União Económica e Monetária e transição energética são áreas prioritárias da Comissão Europeia", nas quais disse ir colocar toda a "determinação, energia e experiência" adquirida ao longo da sua carreira profissional.
"Nunca, como hoje, a União Europeia (UE) precisou tanto do empenhamento de todos contra as tendências desagregadoras que a ameaçam", afirmou.
À presidente da Comissão, Elisa Ferreira manifestou toda a "lealdade" para "defender a UE e torná-la tangível no dia a dia dos seus mais de 500 milhões de cidadãos".
Os comissários designados serão sujeitos a audições no Parlamento Europeu, perante a comissão parlamentar competente, o que deverá acontecer no início de outubro, com a assembleia europeia a pronunciar-se sobre o colégio no seu conjunto numa votação prevista para 22 de outubro, em Estrasburgo.
A nova Comissão Europeia deverá entrar em funções em 1 de novembro próximo, depois do necessário aval da assembleia europeia.
Elisa Ferreira, de 63 anos, foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, foi eurodeputada entre 2004 e 2016, tendo ocupado desde setembro de 2017 o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal.
A futura comissária, a primeira mulher portuguesa a integrar o executivo comunitário desde a adesão de Portugal à comunidade europeia (1986), sucederá a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDS-PP, e que teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação e foi nomeado em novembro de 2014.