Notícia
(Des)confiança dos empresários alemães em mínimos de 2014
A confiança dos empresários na Alemanha caiu em junho para mínimos de novembro de 2014.
O índice para a confiança dos empresários na Alemanha caiu para 97,4 pontos em junho, atingindo o nível mais baixo desde novembro de 2014, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 24 de junho, pelo Instituto alemão Ifo. Sem um acordo à vista, as tensões comerciais continuam a penalizar o setor industrial alemão.
Em comunicado, Clemens Fuest, presidente do Ifo, explica que as empresas estão cada vez mais "pessimistas" sobre os próximos meses. "Contudo, a avaliação que fazem da situação empresarial atual melhorou marginalmente", assinala. Ainda assim, a conclusão do Ifo é que "a economia alemã está a caminho da inatividade", após crescer em cadeia 0,4% no primeiro trimestre.
Depois da divulgação destes dados, as bolsas europeias - que tinham iniciado a sessão desta segunda-feira em alta - passaram para terreno negativo, principalmente a bolsa alemã que está agora a desvalorizar 0,4% (também penalizada pela Daimler).
Em entrevista à Bloomberg, Fuest admitiu que o índice "possa ficar ainda pior, talvez não muito pior mas um pouco". Perante este cenário, para o presidente do Ifo "justifica-se" adiar qualquer aperto da política monetária. Contudo, não considera que mais estímulos ajudem "muito", concordando com Mario Draghi quanto à necessidade de a política orçamental entrar em jogo nesta fase.
No caso do setor industrial, o índice de clima empresarial baixou novamente. O pessimismo dos empresários aumentou principalmente porque as encomendas continuam a encolher. Na construção, o índice de clima empresarial baixou, apesar de se manter num nível elevado.
Nos serviços, o clima empresarial também piorou, principal pelas expectativas menos otimistas face ao futuro. Em contraste, as empresas desse setor estão mais otimistas sobre a atual situação empresarial.
Pelo contrário, no comércio, o índice aumentou uma vez que as empresas estão mais satisfeitas com o momento atual e mostram-se mais confiantes com os próximos meses. Tanto os grossistas como os retalhistas viram os seus índices de confiança aumentar.
Porém, os sinais sobre a evolução da economia alemã são de certa forma mistos. Na semana passada, o PMI compósito para a Zona Euro relativo a junho mostrava que a atividade económica na Alemanha está "a mostrar um melhor desempenho em comparação com o início do ano".
Em comunicado, Clemens Fuest, presidente do Ifo, explica que as empresas estão cada vez mais "pessimistas" sobre os próximos meses. "Contudo, a avaliação que fazem da situação empresarial atual melhorou marginalmente", assinala. Ainda assim, a conclusão do Ifo é que "a economia alemã está a caminho da inatividade", após crescer em cadeia 0,4% no primeiro trimestre.
Em entrevista à Bloomberg, Fuest admitiu que o índice "possa ficar ainda pior, talvez não muito pior mas um pouco". Perante este cenário, para o presidente do Ifo "justifica-se" adiar qualquer aperto da política monetária. Contudo, não considera que mais estímulos ajudem "muito", concordando com Mario Draghi quanto à necessidade de a política orçamental entrar em jogo nesta fase.
No caso do setor industrial, o índice de clima empresarial baixou novamente. O pessimismo dos empresários aumentou principalmente porque as encomendas continuam a encolher. Na construção, o índice de clima empresarial baixou, apesar de se manter num nível elevado.
Nos serviços, o clima empresarial também piorou, principal pelas expectativas menos otimistas face ao futuro. Em contraste, as empresas desse setor estão mais otimistas sobre a atual situação empresarial.
Pelo contrário, no comércio, o índice aumentou uma vez que as empresas estão mais satisfeitas com o momento atual e mostram-se mais confiantes com os próximos meses. Tanto os grossistas como os retalhistas viram os seus índices de confiança aumentar.
Porém, os sinais sobre a evolução da economia alemã são de certa forma mistos. Na semana passada, o PMI compósito para a Zona Euro relativo a junho mostrava que a atividade económica na Alemanha está "a mostrar um melhor desempenho em comparação com o início do ano".