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Costa quer UE a dar respostas rápidas e de curto prazo para a crise energética

O primeiro-ministro português participou esta sexta-feira num encontro com os chefes de Estado italiano, grego e espanhol para preparar o próximo Conselho Europeu. Pediu união e cooperação ao nível europeu para responder à crise.

O primeiro-ministro falava aos jornalistas antes de uma ronda de audições na antevisão do novo Governo.
Mário Cruz/Lusa
18 de Março de 2022 às 12:51
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O primeiro-ministro António Costa pediu esta sexta-feira união e cooperação a todos os Estados-membros da União Europeia para encontrar uma resposta rápida, e de curto prazo, para a emergência da crise energética. O chefe do Governo português foi a Roma reunir-se com os primeiros-ministros de Itália, Grécia e Espanha para preparar uma posição comum no próximo Conselho Europeu, agendado para a próxima semana.

"Respondemos unidos de forma estratégica com o Next Generation EU", começou por lembrar António Costa. "Também respondemos agora à guerra desencadeada pela Rússia, adotando sanções e apoiando a Ucrânia", continuou, reconhecendo que a dimensão energética é uma parte central do Mecanismo de Recuperação e Resiliência. "Mas precisamos também de uma resposta de curto prazo", assinalou.

Costa frisou a importância de os quatro países - Portugal, Espanha, Itália e Grécia - poderem "trabalhar juntos tendo em vista o Conselho Europeu para obtermos decisões concretas e firmes, com resultados para as nossas famílias e empresas, para que a coordenação social em curso não se desperdice".

Sobre a resposta de curto prazo à crise energética, o primeiro-ministro português reconheceu apenas que pode ser dada recorrendo "a medidas diferentes", mas defendeu que "o fundamental é controlar o preço do gás" e impedir que este contamine os preços de toda a energia.

"Chegámos a um acordo comum", assegurou, adiantando que o trabalho conjunto continuará a ser feito pelos ministros responsáveis pela pasta da Energia dos quatro países, para conseguir validar no Conselho Europeu "medidas efetivas".
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