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Comissão promete melhorias na distribuição do Plano Juncker

Na terça-feira, um relatório do Banco Europeu de Investimento citado pela Reuters concluía que 92% do investimento alavancado até ao momento pelo Plano Juncker tinha beneficiado os 15 países mais ricos da UE. A Comissão quer agora melhorar a cobertura geográfica do plano.

06 de Outubro de 2016 às 11:26
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A Comissão Europeia diz que está a preparar alterações e indicações para melhorar a cobertura geográfica do Plano Juncker que, de acordo com um relatório citado pela Reuters na terça-feira, beneficiou até ao momento sobretudo os 15 países mais ricos da União Europeia.

Num esclarecimento enviado pela representação em Portugal, a porta-voz da Comissão Europeia, Annika Breidthardt, defende que, apesar de o programa não ter quotas de atribuição de financiamento e de depender da procura, "a cobertura geográfica pode ser melhorada."

Entre as alterações apontadas pela porta-voz estão um aumento da assistência técnica à implementação do programa, um maior apoio local por parte do Banco Europeu de Investimento (BEI) e a facilitação da combinação entre os fundos do Plano Juncker e fundos estruturais e de investimento.

A Comissão vai "encorajar" o BEI a agir localmente, tal como acontecerá com os serviços de assistência a prestar pela Plataforma Europeia de Aconselhamento ao Investimento, que funciona no seio do BEI. A responsável recorda ainda que Bruxelas propôs a extensão do Plano Juncker, uma decisão que será tomada em Dezembro depois do processo legislativo em curso.

Um relatório do BEI noticiado na terça-feira pela Reuters aponta que a grande maioria do dinheiro aplicado até ao momento (mais de 90%) no âmbito do Fundo Europeu para o Investimento Estratégico –, EFSI na sigla em inglês, também denominado Plano Juncker – foi absorvida por projectos a realizar nos 15 Estados-membros mais ricos da União Europeia.


Itália, Espanha e o Reino Unido - com um pé fora do clube dos 28 - foram os mais beneficiados em infra-estruturas e inovação.

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