Notícia
Ucrânia: Guterres aponta estabilização de preços de alimentos e pede desmilitarização de Zaporijia
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, identificou sinais de estabilização dos mercados globais de alimentos. Guterres falava após um encontro com os presidentes da Turquia e Ucrânia em Lviv.
18 de Agosto de 2022 às 18:47
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, identificou esta quinta-feira sinais de estabilização dos mercados globais de alimentos e pediu, após uma reunião com os presidentes ucraniano e turco, a desmilitarização da central nuclear de Zaporijia, sob ocupação russa.
"Desde a invasão russa da Ucrânia, tenho sido claro: não há solução para a crise alimentar global sem garantir acesso global total aos produtos alimentícios da Ucrânia e alimentos e fertilizantes russos. Quero expressar a minha gratidão a todas as partes pelo apoio" na implementação do acordo de exportação de cereais via Mar Negro, disse Guterres numa conferência de imprensa em Lviv, Ucrânia, ao lado do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, e do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
"Temos visto sinais de que os mercados globais de alimentos estão a começar a estabilizar. Os preços do trigo caíram até 8% após a assinatura dos acordos. O Índice de Preços de Alimentos da FAO [Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação] caiu 9% em julho - a maior queda desde 2008. A maioria das 'commodities' alimentares está a ser negociada a preços abaixo dos níveis pré-guerra", salientou Guterres.
"Desde a invasão russa da Ucrânia, tenho sido claro: não há solução para a crise alimentar global sem garantir acesso global total aos produtos alimentícios da Ucrânia e alimentos e fertilizantes russos. Quero expressar a minha gratidão a todas as partes pelo apoio" na implementação do acordo de exportação de cereais via Mar Negro, disse Guterres numa conferência de imprensa em Lviv, Ucrânia, ao lado do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, e do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.