Notícia
Ucrânia e Rússia podem alcançar acordo sobre exportação de cereais já esta semana
O chefe da diplomacia europeia avançou que pode ser alcançado um acordo esta semana. A proposta está a ser discutida esta segunda-feira pelos representantes diplomáticos dos 27 Estados-membros.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, espera que esta semana seja alcançado um acordo para permitir a exportação de cereais ucranianos.
"Espero que esta semana seja possível chegar a um acordo para desbloquear Odessa e outros portos ucranianos", avançou Borrel.
"A vida de dezenas de milhares de pessoas depende deste acordo. Não é um jogo dipomático, é uma questão de vida ou morte", acrescentou, citado pelo diário britânico Financial Times (FT).
A invasão russa à Ucrânia e os consequentes ataques de Moscovo contra a costa do país banhada pelo Mar Negro impediram que os navios cargueiros chegassem aos portos do país, impedindo a exportação de cereais.
Assim, um acordo entre Kiev e o Kremlin poderia permitir desembargar esta situação. A "luz ao fundo do túnel" surge numa altura em que a UE se prepara para aliviar as sanções impostas à Rússia, de forma a permitir a exportação de produtos alimentares do país, essenciais para o continente africano.
A proposta está a ser discutida esta segunda-feira pelos representantes diplomáticos dos 27 Estados-membros. Durante o encontro, está prevista uma intervenção do ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, durante a qual o membro do Governo liderado por Volodymyr Zelensky irá atualizar o estado das negociações entre Ucrânia e Rússia sobre este tema.
Segundo o documento, a que o diário britânico teve acesso, declara que a "UE está comprometida em evitar medidas que possam levar a uma crise alimentar no mundo". No entanto, salvaguarda que as sanções excluem o comércio "de produtos agrícolas e alimentares entre a Rússia e Estados terceiros".
Um alto funcionário da UE contactado pelo Financial Times, salientou inclusivamente que "nunca impusemos sanções à produção de alimentos", embora tenha reconhecido que sendo o quadro de sanções "tão complexo" que serão necessários alguns "ajustes técnicos" para clarificar esta garantia.
Por sua vez, e ainda sob a alçada deste assunto, esta terça-feira o presidente russo Vladimir Putin irá encontrar-se com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, em Teerão. A expectativa é que, segundo o Financial Times, o acordo seja selado durante este encontro diplomático.
Na semana passada, António Guterres, secretário-geral da ONU já tinha adiantado que as negociações entre as partes, moderadas pela organização, tinham feito "progressos substanciais".
"Espero que esta semana seja possível chegar a um acordo para desbloquear Odessa e outros portos ucranianos", avançou Borrel.
A invasão russa à Ucrânia e os consequentes ataques de Moscovo contra a costa do país banhada pelo Mar Negro impediram que os navios cargueiros chegassem aos portos do país, impedindo a exportação de cereais.
Assim, um acordo entre Kiev e o Kremlin poderia permitir desembargar esta situação. A "luz ao fundo do túnel" surge numa altura em que a UE se prepara para aliviar as sanções impostas à Rússia, de forma a permitir a exportação de produtos alimentares do país, essenciais para o continente africano.
A proposta está a ser discutida esta segunda-feira pelos representantes diplomáticos dos 27 Estados-membros. Durante o encontro, está prevista uma intervenção do ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, durante a qual o membro do Governo liderado por Volodymyr Zelensky irá atualizar o estado das negociações entre Ucrânia e Rússia sobre este tema.
Segundo o documento, a que o diário britânico teve acesso, declara que a "UE está comprometida em evitar medidas que possam levar a uma crise alimentar no mundo". No entanto, salvaguarda que as sanções excluem o comércio "de produtos agrícolas e alimentares entre a Rússia e Estados terceiros".
Um alto funcionário da UE contactado pelo Financial Times, salientou inclusivamente que "nunca impusemos sanções à produção de alimentos", embora tenha reconhecido que sendo o quadro de sanções "tão complexo" que serão necessários alguns "ajustes técnicos" para clarificar esta garantia.
Por sua vez, e ainda sob a alçada deste assunto, esta terça-feira o presidente russo Vladimir Putin irá encontrar-se com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, em Teerão. A expectativa é que, segundo o Financial Times, o acordo seja selado durante este encontro diplomático.
Na semana passada, António Guterres, secretário-geral da ONU já tinha adiantado que as negociações entre as partes, moderadas pela organização, tinham feito "progressos substanciais".