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Militares portugueses “em estado de prontidão” para intervir com a NATO

Contingente de 1.049 militares portugueses que integram as forças da NATO estão a postos para intervir, caso seja necessário, no espaço de cinco dias.

O primeiro-ministro esta manhã com o Presidente romeno Klaus Iohannis Stephanie Le Cocq/EPA
24 de Março de 2022 às 14:01
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O primeiro-ministro António Costa diz que Portugal tem forças militares "em estado de prontidão" para intervir na força de reação rápida da NATO.


Em declarações aos jornalistas à saída da reunião da NATO, em Bruxelas, o primeiro-ministro disse que os 1.049 militares portugueses estão a postos para atuar, caso seja necessário, no espaço de cinco dias.


"Para além das forças que temos em estado de prontidão para acorrer e intervir no caso das forças de intervenção rápida da NATO, temos neste momento aprontada – e já está aliás a começar a ser projetada para o terreno – uma companhia que irá reforçar os batalhões de combate permanente que estão sediados na Roménia", disse o chefe do Executivo.


Acompanhado pelo futuro ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e pelo ainda MNE, Augusto Santos Silva, António Costa explicou que a decisão da intervenção dos militares portugueses cabe "exclusivamente" ao Comandante Supremo Aliado para a Europa, o general norte-americano Tod D. Wolters. Intervenção que António Costa espera que "não seja necessária", porque "seria um sinal" de que a NATO precisaria de "reforçar a mensagem de dissuasão e deixar claro que é uma aliança defensiva".

O primeiro-ministro recordou que, no âmbito da Aliança, Portugal tem reforçado a sua participação "no conjunto dos contributos de dissuasão nos países do leste da NATO".


A reunião serviu ainda para passar que as mensagens que a Aliança Atlântica vai "manter um apoio total à Ucrânia" e que "vamos defender o território da NATO se houver qualquer ofensiva ou ameaça a qualquer país da NATO". Para já, ficou decidido que "vamos continuar a reforçar a nossa posição em toda a frente de leste, enquanto manobra de dissuasão".  


Além disso, o primeiro-ministro assinalou que a presença do presidente dos EUA na reunião do Conselho Europeu "é um excelente sinal de que é inequívoca a vontade reciproca da NATO e da União Europeia de trabalharem em conjunto". "O que é muito importante para assegurar a defesa numa escala mais global."

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