Notícia
Mário Centeno convencido de que ritmo de crescimento da economia na zona euro “vai prevalecer”
O governador do Banco de Portugal e membro do BCE diz em entrevista à Bloomberg que está “convencido de que a tração de crescimento que a economia estava a seguir irá prevalecer”. Centeno vê com bons olhos a continuidade de uma “normalização” da política monetária, mas que a guerra na Ucrânia poderá alterar a forma como essa situação decorre.
28 de Fevereiro de 2022 às 11:48
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal e membro do BCE, diz em entrevista à agência Bloomberg que está "convencido de que a tração de crescimento que a economia estava a seguir irá prevalecer". Mário Centeno comentou ainda a situação de conflito na Ucrânia, referindo que a zona euro poderá ficar vulnerável a uma cenário de estagflação com o ataque no leste da Europa.
Nesta entrevista, Centeno explica que vê com bons olhos a continuidade a uma "normalização" da política monetária, embora reconheça que o conflito na Ucrânia pode ter um impacto na forma como essa normalização se concretiza.
"Estou convencido de que a tração de crescimento que a economia estava a seguir irá prevalecer", defendeu Mário Centeno. Ainda assim, o governador do Banco de Portugal não descarta que um "cenário próximo da estagflação não está fora das possibilidades" que a zona euro pode enfrentar. "Assim sendo, precisamos de ajustar as nossas políticas a isso":
Mário Centeno contextualiza que os membros do BCE já tinham considerado a ameaça de um cenário de estagflação durante a crise trazida pela pandemia de covid-19. "Depois da invasão [à Ucrânia] os riscos só aumentaram", diz o líder do BdP.
"A questão mais importante agora para nós é estar prontos e disponíveis para preservar a estabilidade financeira", frisou Centeno.
Nesta entrevista, Centeno explica que vê com bons olhos a continuidade a uma "normalização" da política monetária, embora reconheça que o conflito na Ucrânia pode ter um impacto na forma como essa normalização se concretiza.
Mário Centeno contextualiza que os membros do BCE já tinham considerado a ameaça de um cenário de estagflação durante a crise trazida pela pandemia de covid-19. "Depois da invasão [à Ucrânia] os riscos só aumentaram", diz o líder do BdP.
"A questão mais importante agora para nós é estar prontos e disponíveis para preservar a estabilidade financeira", frisou Centeno.