Notícia
Governo garante que não antevê escassez de alimentos
O Ministério da Agricultura assegura que, até à data, o grupo de acompanhamento da evolução do fornecimento e dos preços dos alimentos em Portugal não reportou "quaisquer riscos de rutura no abastecimento".
O Ministério da Agricultura garantiu esta sexta-feira que não antevê "qualquer motivo" para uma situação de escassez de alimentos em Portugal. Apesar da subida dos preços, intensificada pelo contexto de guerra em território europeu, o gabinete da ministra Maria do Céu Antunes assegura que a situação está a ser acompanhada e que, até à data, não foram identificados riscos de rutura no abastecimento.
"Não há, à data, qualquer motivo que faça antever a possibilidade de escassez de alimentos", afirma o Executivo, num esclarecimento enviado às redações. Na nota, o Governo adianta que se reuniu a 28 de fevereiro (quatro dias depois da invasão russa da Ucrânia) com o "Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em Virtude das Dinâmicas de Mercado" e que não foram reportados "quaisquer riscos de rutura no abastecimento".
A 7 de março, os secretários de Estado da Agricultura e do Comércio reuniram-se com os principais operadores nacionais (SILOPOR, ACICO, IACA e APIM) e também não tiveram notícias de "qualquer perspetiva de ruturas de stock ou eventuais problemas na disponibilidade de stock atual e futuro, quer de cereais panificáveis, quer de cereais forrageiros."
Esta sexta-feira, o jornal Expresso noticiou que a Confederação dos Agricultores de Portugal admite a possibilidade de vir a ser necessário decretar o racionamento para alguns bens alimentares, nomeadamente farinha para massas, dada a evolução dos preços e a possibilidade de interrupção da produção de algumas culturas.
Há alternativa aos fornecimentos da Ucrânia
O Governo clarificou ainda que Portugal importa da Ucrânia essencialmente cereais para a alimentação animal e que há alternativas de fornecimento na América do Sul e do Norte, cujos contactos já estão estabelecidos com os operadores. Além disso, estão em curso contactos com novos fornecedores na África do Sul.
Já no que diz respeito aos cereais para alimentação humana, os fornecimentos vêm de França, mantendo-se neste momento estáveis e consolidados, assegura o Governo. No que se refere a gorduras alimentares, o ministério diz que tem sido assegurado o abastecimento e nota a campanha nacional de produção recorde de azeite. Já quanto aos outros produtos alimentares, "não se verifica pressão no que diz respeito à sua disponibilidade, quer através da produção nacional, quer no quadro do mercado único europeu."
Acompanhamento de perto
Na próxima segunda-feira, 14 de março, estão previstas reuniões entre as confederações dos agricultores portugueses e o Gabinete de Planeamento e Administração Geral. A ministra da Agricultura também tem uma reunião agendada com as confederações, para 18 de março.
A 21 de março está marcado novo encontro do Governo com o "Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em Virtude das Dinâmicas de Mercado".
A monitorização da situação também está a ser feita a nível europeu, estando agendada uma reunião para hoje do Comité Permanente de Plantas, Animais, Alimentos e Rações, um Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia para 21 de março, e uma reunião do Grupo de peritos sobre o Mecanismo Europeu de Preparação e Resposta à Crise de Segurança Alimentar para a 23 de março.
"Não há, à data, qualquer motivo que faça antever a possibilidade de escassez de alimentos", afirma o Executivo, num esclarecimento enviado às redações. Na nota, o Governo adianta que se reuniu a 28 de fevereiro (quatro dias depois da invasão russa da Ucrânia) com o "Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em Virtude das Dinâmicas de Mercado" e que não foram reportados "quaisquer riscos de rutura no abastecimento".
Esta sexta-feira, o jornal Expresso noticiou que a Confederação dos Agricultores de Portugal admite a possibilidade de vir a ser necessário decretar o racionamento para alguns bens alimentares, nomeadamente farinha para massas, dada a evolução dos preços e a possibilidade de interrupção da produção de algumas culturas.
Há alternativa aos fornecimentos da Ucrânia
O Governo clarificou ainda que Portugal importa da Ucrânia essencialmente cereais para a alimentação animal e que há alternativas de fornecimento na América do Sul e do Norte, cujos contactos já estão estabelecidos com os operadores. Além disso, estão em curso contactos com novos fornecedores na África do Sul.
Já no que diz respeito aos cereais para alimentação humana, os fornecimentos vêm de França, mantendo-se neste momento estáveis e consolidados, assegura o Governo. No que se refere a gorduras alimentares, o ministério diz que tem sido assegurado o abastecimento e nota a campanha nacional de produção recorde de azeite. Já quanto aos outros produtos alimentares, "não se verifica pressão no que diz respeito à sua disponibilidade, quer através da produção nacional, quer no quadro do mercado único europeu."
Acompanhamento de perto
Na próxima segunda-feira, 14 de março, estão previstas reuniões entre as confederações dos agricultores portugueses e o Gabinete de Planeamento e Administração Geral. A ministra da Agricultura também tem uma reunião agendada com as confederações, para 18 de março.
A 21 de março está marcado novo encontro do Governo com o "Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em Virtude das Dinâmicas de Mercado".
A monitorização da situação também está a ser feita a nível europeu, estando agendada uma reunião para hoje do Comité Permanente de Plantas, Animais, Alimentos e Rações, um Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia para 21 de março, e uma reunião do Grupo de peritos sobre o Mecanismo Europeu de Preparação e Resposta à Crise de Segurança Alimentar para a 23 de março.