Notícia
Biden reafirma a Varsóvia que artigo 5.º da NATO é "dever sagrado" para EUA
O presidente norte-americano reuniu com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da Ucrânia e deu garantias ao presidente polaco.
26 de Março de 2022 às 15:20
O presidente norte-americano, Joe Biden, reafirmou este sábado a Varsóvia que o artigo 5.º do tratado da NATO, estipulando que um ataque a um país membro é um ataque a todos, constitui "um dever sagrado" para os Estados Unidos.
Biden deu essa garantia num encontro com o presidente polaco, Andrzej Duda, cujo país teme a agressividade de Moscovo, após a Rússia ter invadido a Ucrânia.
Repetindo que para os norte-americanos o artigo 5.º é "uma obrigação sagrada", Biden acrescentou: "Podem contar com isso", antes de citar uma velha máxima polaca "pela nossa liberdade e pela vossa".
O slogan remonta a uma insurreição polaca contra a ocupação da Rússia czarista e visava mostrar aos russos que a revolta também os deveria libertar do despotismo dos czares.
Joe Biden disse igualmente que o presidente russo, Vladimir Putin, "contava com uma NATO dividida", mas que essa divisão não se verificou.
Por seu lado, Andrzej Duda afirmou que as relações entre a Polónia e os Estados Unidos estão a "florescer" e serão "extremamente fortalecidas" com a visita ao país do seu homólogo norte-americano, realçando que o seu país era um aliado "sério" dos Estados Unidos.
Andrzej Duda falou ainda da futura cooperação da Polónia com as empresas norte-americanas relacionada com centrais nucleares e disse também que esperava que as empresas do setor aeronáutico polaco pudessem vir a participar na produção dos helicópteros norte-americanos Black Hawk.
Biden está em visita à Polónia depois de ter participado em três cimeiras, da NATO, do G7 e da União Europeia (UE), em Bruxelas, centradas na invasão russa da Ucrânia.
O presidente norte-americano já visitou as forças armadas americanas estacionadas na Polónia perto da fronteira com a Ucrânia e reuniu-se com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da Ucrânia, Dmitro Kuleba e Oleksii Reznikov, respetivamente.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou matou pelo menos 1.081 civis, incluindo 93 crianças, e feriu 1.707, entre os quais 120 menores. Provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Biden deu essa garantia num encontro com o presidente polaco, Andrzej Duda, cujo país teme a agressividade de Moscovo, após a Rússia ter invadido a Ucrânia.
O slogan remonta a uma insurreição polaca contra a ocupação da Rússia czarista e visava mostrar aos russos que a revolta também os deveria libertar do despotismo dos czares.
Joe Biden disse igualmente que o presidente russo, Vladimir Putin, "contava com uma NATO dividida", mas que essa divisão não se verificou.
Por seu lado, Andrzej Duda afirmou que as relações entre a Polónia e os Estados Unidos estão a "florescer" e serão "extremamente fortalecidas" com a visita ao país do seu homólogo norte-americano, realçando que o seu país era um aliado "sério" dos Estados Unidos.
Andrzej Duda falou ainda da futura cooperação da Polónia com as empresas norte-americanas relacionada com centrais nucleares e disse também que esperava que as empresas do setor aeronáutico polaco pudessem vir a participar na produção dos helicópteros norte-americanos Black Hawk.
Biden está em visita à Polónia depois de ter participado em três cimeiras, da NATO, do G7 e da União Europeia (UE), em Bruxelas, centradas na invasão russa da Ucrânia.
O presidente norte-americano já visitou as forças armadas americanas estacionadas na Polónia perto da fronteira com a Ucrânia e reuniu-se com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da Ucrânia, Dmitro Kuleba e Oleksii Reznikov, respetivamente.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou matou pelo menos 1.081 civis, incluindo 93 crianças, e feriu 1.707, entre os quais 120 menores. Provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, das quais 3,7 milhões foram para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.