Notícia
Banca reavalia relações com grupo de telecomunicações de magnata russo sancionado
Credores internacionais como o Citigroup estão a analisar laços que têm com o grupo de telecomunicações Veon, ligado ao magnata russo Mikhail Fridman, incluído recentemente na "lista negra" de Bruxelas.
Bancos como Citigroup, ING e JPMorgan estão a reavaliar as suas relações com o grupo de telecomunicações Veon, depois de o proprietário do seu maior acionista e um dos homens mais ricos da Rússia, Mikhail Fridman, ter sido alvo de sanções por parte da União Europeia (UE), em resposta à invasão russa da Ucrânia, noticia o Financial Times (FT).
A Letter One, o veículo de investimento montado pelo magnata em 2013 e no qual detém uma fatia significativa, possui 48% do capital da Veon, um grupo de telecomunicações holandês, cuja maior parte das receitas são provenientes da Rússia.
A Veon garantiu, em março de 2021, uma linha de crédito de 1,25 mil milhões de dólares de dez bancos, coordenados pelo Citi, incluindo o Crédit Agricole, JPMorgan, Société Générale, Barclays e Raiffeisen, sendo que, no mês passado, retirou 430 milhões para pagar um título que venceu, deixando 820 milhões de dólares disponíveis.
Em paralelo, além da companhia-mãe, também as suas subsidiárias têm empréstimos significativos contraídos junto de vários bancos ocidentais, incluindo para instalações para a firma na Ucrânia. Todos esses créditos estão agora a ser revistos pelo Citi, ING e pelos seus parceiros credores no sentido de verificar se cumprem as regras internas definidas para indivíduos alvo de sanções e as normas dos Estados Unidos, adianta o jornal, citando fontes com conhecimento do assunto, indicando que todos os bancos declinaram comentar.
O FT sinaliza que o caso do Veon é paradigmático do problema iminente com que o setor financeiro se depara que procura aferir a sua exposição a oligarcas alvo de sanções por parte do Ocidente e o potencial dano à sua reputação se não cortar esses laços.
A Letter One, o veículo de investimento montado pelo magnata em 2013 e no qual detém uma fatia significativa, possui 48% do capital da Veon, um grupo de telecomunicações holandês, cuja maior parte das receitas são provenientes da Rússia.
Em paralelo, além da companhia-mãe, também as suas subsidiárias têm empréstimos significativos contraídos junto de vários bancos ocidentais, incluindo para instalações para a firma na Ucrânia. Todos esses créditos estão agora a ser revistos pelo Citi, ING e pelos seus parceiros credores no sentido de verificar se cumprem as regras internas definidas para indivíduos alvo de sanções e as normas dos Estados Unidos, adianta o jornal, citando fontes com conhecimento do assunto, indicando que todos os bancos declinaram comentar.
O FT sinaliza que o caso do Veon é paradigmático do problema iminente com que o setor financeiro se depara que procura aferir a sua exposição a oligarcas alvo de sanções por parte do Ocidente e o potencial dano à sua reputação se não cortar esses laços.