Notícia
Alemanha só terá gás suficiente para menos de três meses se Rússia cortar fornecimento
País quer as reservas 95% cheias até novembro. Mas mesmo que o objetivo seja cumprido, não conseguirá dar resposta à procura para aquecimento, indústria e energia por mais de dois meses e meio, revelou o presidente da entidade reguladora de energia alemã.
A Alemanha só terá gás para menos de três meses se a Rússia cortar o fornecimento desta matéria-prima. Mesmo que as reservas de gás cheguem aos 95%, objetivo definido pelo governo, o país só teria capacidade de cobrir cerca de dois meses e meio da procura para aquecimento, indústria e energia, revelou Klaus Mueller, presidente da Federal Network Agency, em declarações à Bloomberg.
Neste momento, as reservas de gás alemãs estão 77% cheias, encontrando-se num nível superior ao programado para esta altura.
"Estamos um pouco mais adiantados do que o habitual, mas isso não significa que podemos relaxar. Devia ser entendido como um incentivo até", disse o responsável pelo regulador alemão.
Sendo um país fortemente dependente do gás russo, a Alemanha está a ser especialmente afetada pelo corte do fornecimento através do gasoduto Nord Stream. O governo já apelou à redução do consumo e quer as reservas a atingir os 95% em novembro, para fazer face a um outono que se prevê mais frio do que o habitual.
Contudo, esta meta parece não estar garantida. "Não posso prometer que todas as reservas na Alemanha estarão 95% cheias em novembro. No melhor cenário, três quartos vão atingir o objetivo", disse Muller.
Neste momento, o Nord Stream encontra-se a funcionar a 20% da sua capacidade, o que tem motivado sucessivos alertas do governo quanto à hipótese de Moscovo poder vir a cortar completamente o fornecimento.
Neste momento, as reservas de gás alemãs estão 77% cheias, encontrando-se num nível superior ao programado para esta altura.
Sendo um país fortemente dependente do gás russo, a Alemanha está a ser especialmente afetada pelo corte do fornecimento através do gasoduto Nord Stream. O governo já apelou à redução do consumo e quer as reservas a atingir os 95% em novembro, para fazer face a um outono que se prevê mais frio do que o habitual.
Contudo, esta meta parece não estar garantida. "Não posso prometer que todas as reservas na Alemanha estarão 95% cheias em novembro. No melhor cenário, três quartos vão atingir o objetivo", disse Muller.
Neste momento, o Nord Stream encontra-se a funcionar a 20% da sua capacidade, o que tem motivado sucessivos alertas do governo quanto à hipótese de Moscovo poder vir a cortar completamente o fornecimento.