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UE ameaça Bielorrússia com mais sanções se aceitar armas nucleares
Depois de Vladimir Putin ter anunciado que a Rússia se preparar para colocar nucleares táticas na Bielorrússia, a União Europeia ameaçou a Bielorrúsia com sanções. NATO diz que a retórica da Rússia é “perigosa e irresponsável”.
A União Europeia ameaçou este domingo a Bielorrússia com sanções, depois de o presidente russo ter sinalizado que se prepara para colocar armas nucleares táticas neste território. A NATO considerou a retórica de Vladimir Putin "perigosa e irresponsável".
No sábado, o presidente russo anunciou que ia colocar armas nucleares táticas na Bielorrúsia e que já tinha equipado dez aviões com este objetivo. Este é visto como um passo relevante desde o início de conflito, embora Putin também tenha dito que não iria violar as promessas de não proliferação de armas nucleares.
Este domingo, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell (na foto), disse que a União Europeia está pronta para adotar novas sanções contra a Bielorrússia se o país aceitar no seu território armas nucleares russas.
#Belarus hosting Russian nuclear weapons would mean an irresponsible escalation & threat to European security. Belarus can still stop it, it is their choice.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) March 26, 2023
The EU stands ready to respond with further sanctions.
Já a NATO criticou Putin pela sua retórica.
"A retórica nuclear da Rússia é perigosa e irresponsável", disse a porta-voz da NATO Oana Lungescu, também citada pelas agências internacionais.
Depois do anúncio da Rússia, a Ucrânia pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU.
Hungria vota hoje adesão da Finlândia à NATO
O Parlamento da Hungria decide hoje se apoia a intenção de adesão da Finlância à NATO, que já foi ratificada por 28 de 30 membros da aliança atlântica.
No início de março, a ratificação foi adiada. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, afirmou na altura que é favorável à adesão mas queixou-se das "mentiras espalhadas" pelos governos suecos e finlandês sobre a Hungria e anunciou que enviaria uma delegação parlamentar aos dois países nórdicos para "clarificar" o assunto.
Caso o apoio da Hungria se confirme, fica apenas a faltar o da Turquia, já prometido pelo presidente Erdogan.