Jacob Lew afirmou esta tarde que a economia europeia parece estar a recuperar da crise que assolou o Velho Continente. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA) dirigiu-se ao Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, onde apresentou as perspectivas do governo norte-americano para a economia global e o reforço da quota que a maior economia do mundo detém no FMI.

“A longa recessão na Zona Euro parece estar a terminar, embora o desemprego permaneça elevado em muito países”, disse o secretário Jacob Lew, segundo a transcrição do discurso disponível no “site” do Tesouro norte-americano. “Tendo feito progressos significativos na obtenção de estabilidade financeira, a Europa está agora em posição de dar uma maior prioridade ao aumento da procura interna e do emprego”, referiu o responsável político.  

No discurso em que defendeu o aumento da quota dos Estados Unidos no FMI em 63 mil milhões de dólares (46 mil milhões de euros), Lew referiu que a economia europeia é relevante para a recuperação norte-americana. A Europa é o maior parceiro comercial dos Estados Unidos e é responsável por 60% do investimento directo estrangeiro no país, notou.

“O nosso investimento é seguro e inteligente. Quando o FMI empresta, fá-lo com a imposição de condições apropriadas e com salvaguardas que garantem que é reembolsado. E o registo de reembolsos é notável”, concluiu.