Notícia
Recuperação na Europa tépida com PMI a perder força em agosto
O índice compósito para o PMI, que agrupa o setor dos serviços e da indústria, voltou a recuar em agosto, depois de recuperar no mês anterior.
A recuperação no setor privado da Zona Euro perdeu alguma força em agosto, depois da forte recuperação no mês anterior, com contrações registadas no índice PMI compósito - que mede o pulso à saúde da atividade económica na região e agrupa os setores dos serviços e indústria - em países do sul da Europa, como Espanha e Itália.
Enquanto que o setor da indústria transformadora ganhou força em agosto, o setor dos serviços comprometeu, de acordo com o relatório, que evidenciou uma perda nas encomendas, um corte de empregos e uma queda de confiança nas perspetivas futuras da recuperação.
O índice compósito, que reúne ambos os setores caiu para 51,9 pontos em agosto, de 54,9 pontos em julho. As leituras da Alemanha e de França diminuíram, mas mantiveram-se ainda acima dos 50 pontos, marca que divide a expansão da contração. Em Itália e Espanha o valor desceu para 49,5 pontos e 48,4 pontos, respetivamente.
"A recuperação perdeu algum ímpeto", confirmou o economista do IHS Markit, Chris Williamson, acrescentando que "é provável que no outono a recuperação económica se mantenha forte, após o colapso sentido na primavera", mas "o novo relatório sublinha que os decisores políticos vão ter de estar focados na sustentabilidade económica".
A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) é no próximo dia 10 de setembro, na próxima semana, mas não é expectável que Christine Lagarde, a líder da instituição, faça grandes alterações à política da instituição europeia.
Atualmente, o seu PEPP - o programa especial de resposta à pandemia - continua com muitos milhares de milhões para gastar e o BCE já fez saber que não pretende deixar nenhuma nota no envelope por gastar. A continuar ao ritmo atual semanal de mais de 22 mil milhões de euros, espera-se que o saldo termine em outubro do próximo ano, de acordo com os cálculos do Negócios.
Hoje, também o presidente francês Emmanuel Macron anunciou um novo envelope de 100 mil milhões de euros para apoiar a economia local.
A deterioração do PMI em agosto esteve relacionada com as preocupações quanto à propagação da covid-19 em todo o mundo, adianta o economista do IHS Markit, principalmente em países onde as medidas de contenção continuam mais rígidas, como Itália e Espanha.
Enquanto que o setor da indústria transformadora ganhou força em agosto, o setor dos serviços comprometeu, de acordo com o relatório, que evidenciou uma perda nas encomendas, um corte de empregos e uma queda de confiança nas perspetivas futuras da recuperação.
"A recuperação perdeu algum ímpeto", confirmou o economista do IHS Markit, Chris Williamson, acrescentando que "é provável que no outono a recuperação económica se mantenha forte, após o colapso sentido na primavera", mas "o novo relatório sublinha que os decisores políticos vão ter de estar focados na sustentabilidade económica".
A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) é no próximo dia 10 de setembro, na próxima semana, mas não é expectável que Christine Lagarde, a líder da instituição, faça grandes alterações à política da instituição europeia.
Atualmente, o seu PEPP - o programa especial de resposta à pandemia - continua com muitos milhares de milhões para gastar e o BCE já fez saber que não pretende deixar nenhuma nota no envelope por gastar. A continuar ao ritmo atual semanal de mais de 22 mil milhões de euros, espera-se que o saldo termine em outubro do próximo ano, de acordo com os cálculos do Negócios.
Hoje, também o presidente francês Emmanuel Macron anunciou um novo envelope de 100 mil milhões de euros para apoiar a economia local.
A deterioração do PMI em agosto esteve relacionada com as preocupações quanto à propagação da covid-19 em todo o mundo, adianta o economista do IHS Markit, principalmente em países onde as medidas de contenção continuam mais rígidas, como Itália e Espanha.