Notícia
"Adeus, Grécia. Hoje não podemos resgatar-vos"
É este o título da manchete de hoje do jornal alemão "Bild". Mas conseguirão os gregos "desforrar-se" dos dias de austeridade que têm vivido?
O jogo Alemanha-Grécia de hoje, que determinará quem vai às meias-finais no Europeu de futebol, já deu azo a muitas brincadeiras e trocadilhos, uma vez que Berlim é uma das partes que ajudou a resgatar Atenas, ao contribuir para o pacote de ajuda externa no âmbito da assistência financeira prestada pela UE.
Apesar de a Grécia, que acabou de formar governo, estar a tentar suavizar as medidas de austeridade impostas no país - nomeadamente por meio da extensão, por dois anos, do prazo para sanear as contas públicas – a Alemanha já sublinhou várias vezes que não haverá renegociação dos termos da ajuda, mantendo assim a sua intransigência face ao que foi previamente acordado.
O jornal alemão “Bild”, que é o mais lido do país, traduz esse “confronto” na capa da sua edição de hoje. O título é: “Adeus, Grécia. Hoje não podemos resgatar-vos”.
Mas esta exaltação nacionalista, como lhe chama o “El Economista”, não se fica pela Alemanha. Também na Grécia se vive uma espécie de “tudo por tudo”, numa altura em que “o país precisa de estímulos para recuperar o orgulho perdido pela dura crise que atravessa”, refere o mesmo jornal.
“Com efeito, vários gregos chegam mesmo a comparar o duelo desta noite com a batalha das Termópilas que inspirou o filme ‘300’”, diz o “EL Economista”. O próprio argentino Diego Maradona o fez: “Se meia dúzia de espartanos conseguiu travar 10.000 pessoas, não há razão para a História não se repetir”.
Quem ganha, só mais logo se saberá. E entretanto, até a própria chanceler alemã, Angela Merkel, estará presente no jogo a torcer pela sua selecção.
Apesar de a Grécia, que acabou de formar governo, estar a tentar suavizar as medidas de austeridade impostas no país - nomeadamente por meio da extensão, por dois anos, do prazo para sanear as contas públicas – a Alemanha já sublinhou várias vezes que não haverá renegociação dos termos da ajuda, mantendo assim a sua intransigência face ao que foi previamente acordado.
Mas esta exaltação nacionalista, como lhe chama o “El Economista”, não se fica pela Alemanha. Também na Grécia se vive uma espécie de “tudo por tudo”, numa altura em que “o país precisa de estímulos para recuperar o orgulho perdido pela dura crise que atravessa”, refere o mesmo jornal.
“Com efeito, vários gregos chegam mesmo a comparar o duelo desta noite com a batalha das Termópilas que inspirou o filme ‘300’”, diz o “EL Economista”. O próprio argentino Diego Maradona o fez: “Se meia dúzia de espartanos conseguiu travar 10.000 pessoas, não há razão para a História não se repetir”.
Quem ganha, só mais logo se saberá. E entretanto, até a própria chanceler alemã, Angela Merkel, estará presente no jogo a torcer pela sua selecção.