O Parlamento ucraniano rejeitou "esmagadoramente" esta quinta-feira, 31 de Julho, a renúncia do primeiro-ministro Arseny Yatsenyuk (na foto), avançou a agência Reuters.

O bloqueio à demissão de Yatsenyuk foi decidido após a aprovação da legislação que regula as alterações orçamentais daquele país para 2014.

As alterações visam compensar receitas menores do que o esperado e aumentar a despesa global do país, destinando inclusive o equivalente a 758 mil milhões de dólares para a campanha militar de Kiev contra os separatistas pró-russos que actuam no leste do país.

Yatsenyuk considerava que a Ucrânia corria risco de enfrentar um "default" (situação de incumprimento para com os credores) e colocar em causa o acordo de resgate de 17 mil milhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional caso as alterações não fossem aprovadas.

O primeiro-ministro ucraniano tinha apresentado a sua demissão a 24 de Julho, depois de uma ruptura na coligação parlamentar. A renúncia, que teria originado eleições legislativas antecipadas, teve de ser aprovada pelo Parlamento daquele país.