Notícia
Ministro das Finanças alemão diz-se contra alteração de regras orçamentais da UE
O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, afirmou-se hoje contra uma mudança das regras de disciplina orçamental da União Europeia (UE), reclamada pela França, em declarações a jornalistas estrangeiros.
28 de Setembro de 2020 às 16:58
"Mostrámos que havia a flexibilidade necessária durante esta crise" causada pela pandemia de covid-19, declarou Scholz, acrescentando que "as regras atuais funcionam".
Na semana passada, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês, Clément Beaune, afirmou-se contra um regresso às regras de disciplina orçamental, suspensa devido a esta crise.
A UE suspendeu em março a aplicação das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. Entre as obrigações que os Estados-membros não estão atualmente obrigados a respeitar está a que impõe que o défice público deve ficar abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Depois disso, os países europeus anunciaram largos milhões de euros em pacotes de ajuda às suas economias fragilizadas pela crise.
Bruxelas prometeu que as regras de disciplina permaneceriam suspensas em 2021, mas anunciou uma reavaliação da situação na primavera do próximo ano.
Scholz mostrou-se ainda confiante quanto à possibilidade de ver a Europa alcançar até ao fim do ano um acordo sobre um aumento das suas fontes de receita financeira para cobrir pelo menos os gastos do plano de relançamento económico aprovado, no valor de 750 mil milhões de euros.
Os progressos nas negociações são "inevitáveis", afirmou, numa conferência de imprensa por vídeo com correspondentes da imprensa estrangeira na Alemanha.
Entre as medidas ponderadas pela UE figuram uma taxa de carbono sobre as importações, uma taxa para os grandes grupos digitais e uma taxa sobre as transações financeiras.
Na semana passada, o secretário de Estado dos Assuntos Europeus francês, Clément Beaune, afirmou-se contra um regresso às regras de disciplina orçamental, suspensa devido a esta crise.
Depois disso, os países europeus anunciaram largos milhões de euros em pacotes de ajuda às suas economias fragilizadas pela crise.
Bruxelas prometeu que as regras de disciplina permaneceriam suspensas em 2021, mas anunciou uma reavaliação da situação na primavera do próximo ano.
Scholz mostrou-se ainda confiante quanto à possibilidade de ver a Europa alcançar até ao fim do ano um acordo sobre um aumento das suas fontes de receita financeira para cobrir pelo menos os gastos do plano de relançamento económico aprovado, no valor de 750 mil milhões de euros.
Os progressos nas negociações são "inevitáveis", afirmou, numa conferência de imprensa por vídeo com correspondentes da imprensa estrangeira na Alemanha.
Entre as medidas ponderadas pela UE figuram uma taxa de carbono sobre as importações, uma taxa para os grandes grupos digitais e uma taxa sobre as transações financeiras.