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Merkel tenta desbloquear impasse na coligação sobre novos estímulos

A chanceler alemã vai esta quarta-feira retomar conversações no seio do governo para tentar superar o bloqueio imposto pela diferença de opiniões entre democratas-cristãos e sociais-democratas. Em causa está um novo pacote de estímulos económicos que pode chegar aos 100 mil milhões de euros.

03 de Junho de 2020 às 10:51
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Está a ser difícil alcançar um consenso entre os partidos que integram a "grande coligação" do governo alemão sobre um novo pacote de estímulos económicos, que alguns meios de comunicação admitem poder chegar aos 80 mil milhões de euros, enquanto outros acreditam poder atingir 100 mil milhões.

Esta quarta-feira, a chanceler Angela Merkel volta a liderar um encontro do executivo de aliança entre a CDU/CSU e o SPD, isto depois de a reunião de nove horas ontem realizada não ter permitido superar as diferenças de abordagem daqueles partidos.

Enquanto o SPD prefere apostar no reforço da despesa em medidas de apoio às famílias e trabalhadores, a CDU quer limitar a contração de nova dívida e inclina-se a dar prioridade à promoção do investimento privado, escreve a agência Bloomberg.

Depois de a CDU e o SPD terem mostrado unidade na fase inicial de resposta à pandemia, com a coligação a aprovar, ainda em março, um conjunto de medidas no valor de 750 mil milhões de euros, parece ter chegado novamente o momento dos cálculos políticos, até porque há eleições no final de 2021.

Seja como for, o plano deverá ser apresentado durante a próxima semana pelos ministros das Finanças, o social-democrata Olaf Scholz, e da Economia, o democrata-cristão Peter Altmaier. Os novos estímulos em causa devem consistir em cortes de impostos, no reforço da liquidez atribuída às empresas, na atribuição de apoios às famílias com filhos, em perdões de dívida aos municípios em maiores dificuldades e ainda subsídios à relevante indústria automóvel, assim como apoios extraordinários à aquisição de automóveis.

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