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Meloni pondera contornar reforço da dívida e vender participações minoritárias de empresas públicas

Vender participações pode ser uma opção mais sóbria, que permite a Meloni, de forma a poder cumprir o objetivo de cortar os impostos sobre os salários e ajudar os mais vulneráveis, tendo em conta que recorrer a um reforço da dívida pode fazer soar os alarmes em Bruxelas e nos mercados em geral.

Giorgia Meloni reagiu esta quarta-feira e pediu que os bancos se comportem de forma mais justa.
Remo Casilli/Reuters
30 de Agosto de 2023 às 20:49
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A coligação da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni está a ponderar vender participações minoritárias em empresas públicas específicas, para impulsionar as finanças do país.

O Executivo está a avaliar a possível alienação de alguns ativos, incluindo uma participação na empresa ferroviária nacional, mas sem perder o controlo acionista e decisório, de acordo com fontes conhecedoras do assunto, citadas pela Bloomberg.

Da ferrovia para o sistema financeiro, as autoridades italianas estão ainda a contar com o "cash flow" que virá com a venda da participação no banco Monte dei Paschi di Siena no próximo ano, de acordo com as mesmas fontes, 

Na segunda-feira, e segundo a transcrição oficial, Meloni disse durante a reunião com o seu gabinete que o Governo necessita de cortar na despesa para ajudar a pagar o plano de cortar impostos sobre os salários e ajudar as famílias mais vulneráveis.

Alinhado, com a sua líder de Governo, o ministro da Economia, Giancarlo Giorgetti, reconheceu à margem da reunião que "pode ser uma boa ideia desinvestir em certos ativos".

Vender participações pode ser uma opção mais sóbria, que permite a Meloni cumprir promessas eleitorais sem aumentar o peso (já elevado) da dívida italiana, o que faria disparar os alarmes das autoridades europeias e do mercado financeiro.

Esta notícia surge dias depois de o Executivo romano ter aprovado o decreto-lei que permite ao Estado italiano assumir uma participação de 20% no capital da rede da Telecom Italia (TIM) em conjunto com a empresa norte-americana de "private equity" KKR.

Até ao momento, só existe um acordo preliminar entre Roma e a firma de "private equity", mas agora esta "coligação" de investidores pode formalmente avançar com a proposta, tendo o Estado habilitação legal para tal.
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