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Líder da oposição diz que avançaria com Brexit se fosse primeiro-ministro

Jeremy Corbyn diz que, se for primeiro-ministro, procurará levar adiante o Brexit tal como foi decidido pelos britânicos. Questionado sobre o que faria o seu partido caso houvesse novo referendo, o líder trabalhista disse que o assunto teria de ser debatido pelo partido.

Reuters
22 de Dezembro de 2018 às 14:56
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O líder do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, disse este sábado que avançava para o ‘Brexit’, renegociando com a União Europeia, se vencesse eventuais eleições antecipadas em 2019, afastando implicitamente pressões dentro do partido para apoiar um segundo referendo.

Numa entrevista ao diário britânico The Guardian, o líder do principal partido da oposição no Reino Unido disse que, se fosse eleito primeiro-ministro, tentaria voltar a Bruxelas para negociar um acordo de saída melhor, se possível antes de 29 de março, a data prevista para o ‘Brexit’.

"Teria de regressar e negociar e ver qual seria o calendário", respondeu o líder trabalhista a uma pergunta sobre o que faria, se vencesse eleições antecipadas, para quebrar o impasse no parlamento em relação ao acordo de saída da UE.

Questionado sobre qual seria a posição do Labour se fosse realizado um segundo referendo, Corbyn disse que "o partido teria de decidir qual seria a política" e acrescentou: "Mas a minha proposta neste momento é avançarmos, tentarmos ter uma união aduaneira com a UE em que pudéssemos ser parceiros comerciais adequados".

As eleições legislativas britânicas estão previstas para 2022, podendo apenas ser antecipadas se forem aprovadas por dois terços dos 650 deputados ou na sequência de uma moção de censura ao Governo.

Corbyn apresentou esta semana uma moção de censura à primeira-ministra, Theresa May, que não tem caráter vinculativo e que o Governo recusou debater na Câmara dos Comuns.

"A razão por que apresentei a moção da forma que fiz foi por pensar que era a melhor maneira e a melhor oportunidade" para "maximizar o apoio" à votação do acordo de ‘Brexit’.

Os trabalhistas prevêem, no entanto, apresentar uma moção de censura ao Governo se o acordo de May for chumbado no processo parlamentar de votação que se inicia em 14 de janeiro.

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