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Le Maire: Fundo de Recuperação europeu está a ser "lento e complicado"
O primeiro-ministro francês criticou a lentidão burocrática a que o plano de recuperação de 750 mil milhões de euros está a ser sujeito, salientando a lentidão que está a demorar a chegar aos países.
27 de Janeiro de 2021 às 13:05
Bruno le Maire, primeiro-ministro francês, disse que a União Europeia (UE) tem de superar os "bloqueios" constantes ao seu Fundo de Recuperação, de forma a que os 750 mil milhões de euros cheguem de forma eficiente aos países.
Numa entrevista ao Financial Times, le Maire confessa que vê "que há bloqueio" e que todo o processo "é muito lento". Para o líder gaulês é necessário "acelerar" o plano de apoios, porque "se quisermos sair da crise económica nas melhores condições, o dinheiro europeu deve chegar o mais rápido possível".
"Não gastamos todo este esforço político para agora o plano ser adiado apenas por razões tecnocráticas (...) É muito lento e muito complicado. Precisamos de acelerar", reforça o primeiro-ministro que previa gastar metade do orçamento estipulado neste plano até ao final deste ano.
Esta é uma mensagem que tem vindo a ser recorrente entre alguns líderes dos 27 Estados-membro do bloco central.
Por cá, também o ministro das Finanças, João Leão, sublinhou a importância de uma "aprovação rápida e sem problemas" dos planos de recuperação dos Estados-membros da UE, para que o Fundo de Recuperação comece a "ter impacto na economia real".
"Agora é a altura de o implementar [ao plano], para impulsionar uma recuperação económica forte e rápida. É altura de proporcionar uma recuperação justa, verde e digital. Este é o lema da presidência portuguesa", afirmou na altura.
Numa entrevista ao Financial Times, le Maire confessa que vê "que há bloqueio" e que todo o processo "é muito lento". Para o líder gaulês é necessário "acelerar" o plano de apoios, porque "se quisermos sair da crise económica nas melhores condições, o dinheiro europeu deve chegar o mais rápido possível".
Esta é uma mensagem que tem vindo a ser recorrente entre alguns líderes dos 27 Estados-membro do bloco central.
Por cá, também o ministro das Finanças, João Leão, sublinhou a importância de uma "aprovação rápida e sem problemas" dos planos de recuperação dos Estados-membros da UE, para que o Fundo de Recuperação comece a "ter impacto na economia real".
"Agora é a altura de o implementar [ao plano], para impulsionar uma recuperação económica forte e rápida. É altura de proporcionar uma recuperação justa, verde e digital. Este é o lema da presidência portuguesa", afirmou na altura.