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Investigação policial ao candidato François Fillon reforçada com magistrado

O inquérito em curso ao candidato do centro-direita às presidenciais gaulesas prossegue e a investigação policial terá agora o apoio de um magistrado que foi nomeado pelos procuradores.

Negócios 24 de Fevereiro de 2017 às 20:21
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A investigação a François Fillon, candidato do Partido Republicano de centro-direita às presidenciais gaulesas do mês de Abril subiu mais um degrau. A Reuters e a BBC avançam ao início da noite desta sexta-feira, 24 de Fevereiro, que a investigação policial à alegada utilização, por Fillon, de fundos públicos para contratar a sua mulher, Penelope, para desempenhar funções fictícias vai ser reforçada com um magistrado.

 

A nomeação de um magistrado pelos procuradores franceses é mais um passo em frente no inquérito em curso e representa um novo revés para o - até estalar esta polémica - candidato favorito à vitória na segunda volta das eleições que terá lugar já em Maio.

 

Este é um reforço ao inquérito preliminar, uma vez que o magistrado tem poderes para, se assim o entender, incluir mais recursos à investigação como, por exemplo, o recurso a escutas telefónicas ou o poder de colocar suspeitos em prisão domiciliária.

 

Sumariamente, a Reuters refere que o juiz em causa pode deixar cair a investigação, abrir uma investigação formal a Fillon ou enviá-lo mesmo para julgamento. Fillon prometeu desistir da corrida presidencial se for encetada uma investigação formal. Por outro lado, a lei gaulesa determina que se Fillon viesse a ser eleito presidente da França, uma eventual investigação ficaria congelada durante os cinco anos do mandato no Eliseu.

 

Fillon, que até ao surgimento das notícias em torno desta questão liderava as sondagens relativas ao segundo turno eleitoral de forma clara, aparece agora em vários estudos de opinião atrás do candidato independente Emmanuel Macron. Fillon tem reiterado a garante de que não teve nenhum comportamento incorrecto e que estas notícias e investigação não passam de uma campanha que o visam "destruir" a si próprio e ao seu partido.

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