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Governo alemão quer cortar carga fiscal em mais de 30 mil milhões até 2025

Promessa foi deixada pelo ministro das Finanças da Alemanha, numa entrevista ao jornal Bild. Plano para aliviar impostos sobre as famílias e empresas só deverá entrar em vigor com o Orçamento de 2023 e incluirá o fim da sobretaxa sobre o preço da eletricidade.

Hannibal Hanschke/Reuters
03 de Janeiro de 2022 às 12:57
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O novo Governo alemão liderado pelo social-democrata Olaf Scholz quer reduzir a carga fiscal em mais de 30 mil milhões de euros para as famílias e empresas até 2025. O objetivo é que essa redução da carga fiscal seja introduzida no Orçamento do próximo ano e se estenda até ao final da legislatura. 

A promessa foi deixada pelo ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, numa entrevista ao jornal alemão Bild, onde abordou os planos do novo Governo para o mandato de quatro anos. "Nesta legislatura, vamos aliviar os impostos sobre as pessoas e as pequenas e médias empresas em mais de 30 mil milhões de euros", referiu.

Tendo em conta que o Orçamento de 2022 foi delineado ainda pelo anterior Governo de Angela Merkel, Christian Lindner esclareceu que o plano para aliviar os impostos sobre as famílias e as empresas só deverá entrar em vigor com o Orçamento de 2023, onde será incluído um alívio nas contribuições para a reforma e o fim da sobretaxa sobre o preço da eletricidade.

Christian Lindner sublinha, no entanto, que essa redução "não deve comprometer o equilíbrio das contas públicas". Para isso, o novo ministro das Finanças alemão, que é também líder do partido liberal FDP, pediu aos colegas de Governo para reverem os gastos dos seus Ministérios a fim de poder avançar com a medida.

Um dos planos que pode vir a ser descartado para dar lugar à redução da carga fiscal é o da construção de um novo terminal no aeroporto de Berlim-Brandemburgo, que terá um custo de cerca de 50 milhões de euros. A ideia é que o edifício temporário criado para dar vazão aos voos movimentados na capital passe a ser premanente.

"Temos que voltar a manter as finanças públicas sólidas", afirmou, sublinhando que essa é "uma responsabilidade" que o Governo tem "com as gerações mais jovens".
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