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Governador do banco central da Letónia não se demite

Em entrevista à Bloomberg TV, Ilmars Rimsevics assegurou que não se vai afastar do cargo, nem de forma temporária.

Raquel Murgeira raquelmurgeira@negocios.pt 22 de Fevereiro de 2018 às 16:02

Ilmars Rimsevics, governador do banco central da Letónia, garante que não se vai demitir perante as acusações de extorsão de dinheiro e suborno. O responsável admite ter recebido "sugestões" no passado, mas rejeita ter recebido qualquer suborno.

O líder de 52 anos afirmou esta quinta-feira, 22 de Fevereiro, em entrevista à Bloomberg TV, que não se vai afastar, mesmo que seja temporariamente. Embora não tenha falado com o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, sobre a sua permanência em funções, conversou com membros do Conselho da autoridade, que estarão a analisar quais as possibilidades de Rimsevics se manter em funções.

Ilmars Rimsevics lidera o Banco Central da Letónia desde 2001 e, apesar de gozar de uma possível protecção de independência, o governador pode enfrentar uma suspensão. No entanto, Rimsevics mostra-se confiante na continuidade e revela que "de momento há algumas possibilidades" em aberto. O responsável adianta que as autoridades "estão a verificar as condições para que possa ir trabalhar para Frankfurt e continuar lá o trabalho como membro do Conselho".

Um escândalo que atraiu a atenção do país. Ilmars Rimsevics é o líder com o mandato mais longo ao serviço de um banco central nacional, que está sob supervisão do BCE. 

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