No comunicado do Fundo Monetário Internacional (FMI), enviado às redacções, Christine Lagarde refere que "este novo acordo de quatro anos vai apoiar a estabilização económica imediata da Ucrânia, bem como vai ajudar a estabelecer reformas políticas arrojadas que visam restaurar um crescimento robusto a médio prazo e melhorar o padrão de vida da população da Ucrânia".

"É um programa ambicioso, é um programa difícil e não é livre de riscos. Mas é também um programa realista e se for efectivamente implementado pode representar um ponto de viragem para a Ucrânia", acrescenta.

O último ano na Ucrânia tem sido marcado por enormes dificuldades. Todavia, "e apesar do ambiente desafiante, as autoridades ucranianas mostraram claramente o seu compromisso para com reformas ambiciosas em várias frentes importantes". Um desses exemplos é a "manutenção de uma forte disciplina orçamental".

"O Governo [de Kiev] está comprometido com as medidas do novo programa – que incluem aumentos consideráveis das tarifas energéticas; restruturação da banca; reformas no modelo de governação das empresas públicas" para combater a corrupção no país,

A economia ucraniana encolheu 7,5% no ano passado.