Notícia
Europa ajudará Espanha se pressão dos mercados persistir
Presidente da União Europeia esteve reunido com o primeiro-ministro espanhol em Madrid.
Herman Van Rompuy assegurou esta terça-feira, em Madrid, que os parceiros europeus estão na disposição de ajudar Espanha a garantir as suas necessidades financeiras, caso os investidores persistam em exigir rendibilidades insustentáveis para financiar o país vizinho.
Citado pela agência Bloomberg, o presidente do Conselho Europeu – órgão máximo da União Europeia, composto pelos líderes dos seus Estados-membros - refere que os Governos europeus estão prontos para aliviar as tensões financeiras “ se as condições nos mercados financeiros se mantiveram desafiadoras”.
"Esse será o critério com base no qual tomaremos as nossas decisões. Nenhuma decisão está tomada", disse citado agora pela Lusa, considerando "inaceitável que pelas dúvidas em torno ao euro existam estes diferenciais nas dívidas soberanas e dificuldades de vários países em financiar-se". "O risco de dívida continua a ser inaceitável e não corresponde aos fundamentos da economia".
Neste contexto, o presidente europeu frisou ainda ser fundamental que a Zona Euro dê seguimento aos seus planos de aprofundamento para desfazer dúvidas que possam existir sobre a irreversibilidade do euro que disse ser "para sempre". "É muito importante que tenhamos uma união bancária em Dezembro, uma autoridade de supervisão única e um fundo de garantia de depósitos e que se possa permitir a recapitalização directa de entidades financeiras", inumerou.
Van Rompuy falava em Madrid após um encontro com o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, e escassas horas depois de a região da Catalunha ter cifrado em cinco mil milhões de euros o pedido de ajuda ao governo central.
O chefe do Governo espanhol afirmou ter transmitido a Van Rompuy que Espanha "continuará a fazer as reformas necessárias para sair da crise", combatendo o défice e concretizando reformas estruturais, mas que é preciso que esse esforço seja acompanhado de "uma maior integração e da concretização de uma união económica e monetária".
O líder espanhol falou ainda sobre a Grécia, afirmando que a sua saída da Zona Euro seria "um fracasso colectivo de toda a Europa" e um problema para todo o projecto europeu que não pode "de forma alguma" ser permitido. "Estou convencido que o Governo grego está a cumprir os seus compromissos e estou confiante que, tal como outros Governos, os vai cumprir", acrescentou.
Citado pela agência Bloomberg, o presidente do Conselho Europeu – órgão máximo da União Europeia, composto pelos líderes dos seus Estados-membros - refere que os Governos europeus estão prontos para aliviar as tensões financeiras “ se as condições nos mercados financeiros se mantiveram desafiadoras”.
Neste contexto, o presidente europeu frisou ainda ser fundamental que a Zona Euro dê seguimento aos seus planos de aprofundamento para desfazer dúvidas que possam existir sobre a irreversibilidade do euro que disse ser "para sempre". "É muito importante que tenhamos uma união bancária em Dezembro, uma autoridade de supervisão única e um fundo de garantia de depósitos e que se possa permitir a recapitalização directa de entidades financeiras", inumerou.
Van Rompuy falava em Madrid após um encontro com o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, e escassas horas depois de a região da Catalunha ter cifrado em cinco mil milhões de euros o pedido de ajuda ao governo central.
O chefe do Governo espanhol afirmou ter transmitido a Van Rompuy que Espanha "continuará a fazer as reformas necessárias para sair da crise", combatendo o défice e concretizando reformas estruturais, mas que é preciso que esse esforço seja acompanhado de "uma maior integração e da concretização de uma união económica e monetária".
O líder espanhol falou ainda sobre a Grécia, afirmando que a sua saída da Zona Euro seria "um fracasso colectivo de toda a Europa" e um problema para todo o projecto europeu que não pode "de forma alguma" ser permitido. "Estou convencido que o Governo grego está a cumprir os seus compromissos e estou confiante que, tal como outros Governos, os vai cumprir", acrescentou.