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Europa dá luz verde ao prolongamento de sanções económicas à Rússia
As sanções a Moscovo, impostas no Verão de 2014, que visam nomeadamente bancos e empresas russas do sector da Defesa, deveriam acabar no final de Julho.
Os líderes europeus deram 'luz verde' ao prolongamento por seis meses das sanções económicas pesadas impostas pela União Europeia à Rússia pelo seu suposto papel no conflito ucraniano, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
Estas sanções, impostas no Verão de 2014, que visam nomeadamente bancos e empresas russas do sector da Defesa, deveriam acabar no final de Julho.
"Acordo. A UE vai prolongar as sanções económicas contra a Rússia porque não implementa adequadamente os acordos de Minsk", divulgou Donald Tusk na rede social Twitter.
A Alemanha e a França negociaram, em 2015, com a Ucrânia e a Rússia, os Acordos de Minsk – ao abrigo dos quais terminaram os confrontos em larga escala no Leste da Ucrânia entre forças do país e separatistas pró-russos, não se tendo chegado a um cessar-fogo.
Desde Março de 2014, a UE impôs progressivamente um conjunto de medidas restritivas em resposta à anexação ilegal da Crimeia e à desestabilização deliberada da Ucrânia.
Em Março de 2015, os dirigentes da UE decidiram alinhar o regime de sanções existente pela aplicação integral dos Acordos de Minsk, que estava prevista para o final de Dezembro de 2015.
Desde então, e por falta de aplicação na íntegra dos acordos, as sanções foram já prorrogadas por três vezes, terminando o último prazo em 31 de Julho.