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Entre 100 mil e 200 mil pessoas pedem libertação dos presos catalães

O presidente do governo catalão, pró-independência, denunciou "o relato fictício com que o Estado construiu uma rebelião que não existiu" e defendeu que "o processo de autodeterminação da Catalunha não seja criminalizado".

Há muito temido, o 'choque de comboios' entre as autoridades da Catalunha e de Madrid deu-se em 2017. A Generalitat proclamou a independência e o governo espanhol respondeu tomando o controlo sobre a região mais rica da Espanha. O ano não chegou ao fim sem eleições antecipadas na Catalunha cujo objectivo era superar a crise catalã. O que será pouco provável uma vez que os independentistas continuam com a maioria no Parlamento catalão, apesar da vitória do Cidadãos de Inés Arrimadas.
Lusa 14 de Julho de 2018 às 21:52

Centenas de milhares de pessoas exigiram este sábado, numa manifestação que percorreu as principais artérias de Barcelona, a libertação de presos independentistas e o regresso dos políticos exilados no estrangeiro.

Convocada pela Assembleia Nacional Catalã (ANC), Omium Cultural e Associação Catalã de Direitos Civis (ACDC), a manifestação - realizada sob o lema "Nem prisão nem exílio, queremo-los em casa" - juntou 110.000 manifestantes segundo a Guarda Urbana, enquanto os organizadores referiram 200.000.


O presidente do Governo Regional, Quim Torra, participou na primeira linha da manifestação, que exigiu a liberdade para os "presos políticos" perante a "indecência" da Justiça espanhola. Torra denunciou "o relato fictício com que o Estado construiu uma rebelião que não existiu" e defendeu que "o processo de autodeterminação da Catalunha não seja criminalizado".

A Torra juntou-se a mulher de Carles Puigdemont, o presidente do Governo da Catalunha deposto, que se encontra na Alemanha, e a presidente do parlamento catalão, Marcela Topor, além dos líderes de ANC e Omnium.

Os manifestantes, com bandeiras independentistas, desfilaram entoando palavras de ordem como "Nem um passo atrás" ou "Liberdade para os presos políticos".


O porta-voz do Juntos pela Catalunha (JxCat), Eduard Pujol, exigiu a liberdade dos presos, agora de maneira "mais contundente", enquanto a coordenadora do Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT), Marta Pascal, assinalou que "o relato da Justiça espanhola se desfez como um torrão de açúcar".

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