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Eleições na Hungria e Sérvia seguram aliados de Putin
Nas eleições deste domingo, Hungria e Sérvia reafirmaram a posição dos seus líderes. Viktor Orban e Aleksandar Vucic tentam uma posição de equilíbrio entre Moscovo e Bruxelas.
Viktor Orban, da Hungria, e Aleksandar Vucic, da Sérvia - ambos com fortes ligações a Moscovo - venceram as eleições dos respetivos países este domingo.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, de 58 anos, conseguiu o seu quarto mandato à frente dos destinos do país após ter conquistado 53,1% dos votos (com 98% da contagem terminada), frente aos 35% do líder da oposição, Peter Marki-Zay.
Já o presidente em exercício da Sérvia, Aleksandar Vucic, conquistou perto de 60% do eleitorado, com quase 90% dos votos contados, contra o candidato da oposição, Zdravko Pono.
Apesar das boas relações com Vladimir Putin, ambos os líderes venceram as eleições depois de campanhas onde afirmaram não pretender envolver-se na guerra da Ucrânia. Contudo, enfrentam críticas da União Europeia, com Orban em risco de perder financiamento europeu e Vucic cada vez mais longe de ver validada a adesão sérvia ao bloco.
"Conseguimos uma vitória tão grande que pode ser vista até da Lua, quanto mais de Bruxelas", afirmou no seu discurso de vitória o primeiro-ministro húngaro que, apesar de ter condenado as ações da Rússia na Ucrânia e de ter aberto a porta a refugiados, se recusou a alinhar nas sanções a Moscovo.
O presidente sérvio seguiu o mesmo caminho. Vucic tem tentado uma posição de equilíbrio entre a União Europeia e a Rússia, tendo condenado os avanços militares na Ucrânia numa resolução das Nações Unidas, mas mostrando resistência em aderir ao boicote a Putin. "O mais importante para a Sérvia é ter boas relações na região, continuando o seu caminho europeu mas sem quebrar os laços com os seus aliados tradicionais", afirmou.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, de 58 anos, conseguiu o seu quarto mandato à frente dos destinos do país após ter conquistado 53,1% dos votos (com 98% da contagem terminada), frente aos 35% do líder da oposição, Peter Marki-Zay.
Apesar das boas relações com Vladimir Putin, ambos os líderes venceram as eleições depois de campanhas onde afirmaram não pretender envolver-se na guerra da Ucrânia. Contudo, enfrentam críticas da União Europeia, com Orban em risco de perder financiamento europeu e Vucic cada vez mais longe de ver validada a adesão sérvia ao bloco.
"Conseguimos uma vitória tão grande que pode ser vista até da Lua, quanto mais de Bruxelas", afirmou no seu discurso de vitória o primeiro-ministro húngaro que, apesar de ter condenado as ações da Rússia na Ucrânia e de ter aberto a porta a refugiados, se recusou a alinhar nas sanções a Moscovo.
O presidente sérvio seguiu o mesmo caminho. Vucic tem tentado uma posição de equilíbrio entre a União Europeia e a Rússia, tendo condenado os avanços militares na Ucrânia numa resolução das Nações Unidas, mas mostrando resistência em aderir ao boicote a Putin. "O mais importante para a Sérvia é ter boas relações na região, continuando o seu caminho europeu mas sem quebrar os laços com os seus aliados tradicionais", afirmou.