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Dijsselbloem avisa que “flexibilidade nas contas” só “depois de reformas”

No mesmo dia em que referiu que Portugal está no bom caminho, o presidente do Eurogrupo anunciou a disposição da União Europeia para dilatar os prazos da solidificação orçamental dos países desde que estes se comprometam a implementar reformas estruturais.

Bloomberg
20 de Fevereiro de 2014 às 14:54
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“Flexibilidade nas contas só se forem feitas reformas definidas em conjunto com a União Europeia (UE)” foi uma das ideias-chave deixadas esta quinta-feira, 20 de Fevereiro, pelo presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem.

 

O diário italiano “La Repubblica” acrescenta ainda que segundo Dijsselbloem o comissário europeu Olli Rehn está de acordo com a proposta que prevê maior flexibilidade na consolidação das contas públicas dos países intervencionados em troca da aplicação de reformas estruturais, por estes países, definidas previamente conjuntamente com a Comissão Europeia e realizadas antes da referida flexibilização.

 

“O país [que solicitar a flexibilização] deve primeiro aplicar reformas económicas que obtenham um impacto positivo no orçamento público”, esclarece Dijsselbloem citado pelo jornal italiano.

 

Esta possibilidade aventada pelo responsável “serve para todos os países”. Acrescentou ainda não estar satisfeito “com os níveis europeus de crescimento tão baixos como os actuais”. Dijsselbloem lembra que os níveis de desemprego verificados “em alguns países é uma situação inaceitável” e sublinha que é necessário “fazer melhor para tornar a Europa mais competitiva”.

 

O holandês deixou ainda uma palavra para a situação na Grécia, o caso mais complicado entre os países intervencionados.Disse que “em princípio não será necessário um novo programa de ajuda externa” tendo, apesar de tudo, especificado que “novas avaliações serão feitas ao longo deste ano”, mas assegurou que Atenas "não entrará em bancarrota". 

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